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Pichações homofóbicas nos banheiros da Universidade Federal de Viçosa (UFV), na Zona da Mata, e agressões verbais a homossexuais dentro do campus preocupam a comunidade acadêmica sobre a possível formação de um grupo de perseguição a gays composto por alunos e frequentadores da instituição. Diante da suspeita, a reitoria da universidade aprovou uma moção de repúdio às pichações e às agressões e instaurou uma sindicância interna para tentar identificar os responsáveis.
As mensagens com incitação à violência contra gays e ameaças de “exterminá-los” do campus começaram a aparecer há cerca de um mês. A maioria das frases tem menções religiosas para justificar o preconceito contra a comunidade LGBT. Algumas são, inclusive, assinadas pelo autodenominado Movimento contra os Homossexuais (MCH). “Participe da campanha: agrida um gay e vá para o céu”, dizia uma das pichações encontradas dentro de um dos banheiros masculinos próximo ao Diretório Central dos Estudantes (DCE).
Clima. O aluno do curso de ciências sociais e membro da atual gestão do DCE Everton Ferreira, 30, afirma que os estudantes ficaram apreensivos com as pichações, principalmente com a possibilidade da criação de um suposto grupo antigay na universidade. “A gente teme que haja essa suposta organização de movimentos que podem motivar atos homofóbicos no campus. As pichações não parecem ter sido feitas apenas por uma pessoa. Por isso, aprovamos uma moção de repúdio contra as pichações e cobramos um posicionamento do Conselho Universitário para coibir esse movimento”, afirmou.
A universidade também aprovou uma moção de repúdio e prometeu enfrentar de forma rigorosa os casos de homofobia no campus. Foi aberta uma sindicância que vai tentar identificar os pichadores. “Nós não podemos minimizar atitudes que envolvam violência e desrespeito aos direitos humanos de qualquer natureza. Vamos tratar esse e qualquer outro acontecimento que envolva tais práticas de forma exemplar, buscando a expulsão dos responsáveis do meio acadêmico”, explicou a pró-reitora de Assuntos Comunitários da UFV, Sylvia Franceschini.
As mensagens com incitação à violência contra gays e ameaças de “exterminá-los” do campus começaram a aparecer há cerca de um mês. A maioria das frases tem menções religiosas para justificar o preconceito contra a comunidade LGBT. Algumas são, inclusive, assinadas pelo autodenominado Movimento contra os Homossexuais (MCH). “Participe da campanha: agrida um gay e vá para o céu”, dizia uma das pichações encontradas dentro de um dos banheiros masculinos próximo ao Diretório Central dos Estudantes (DCE).
Clima. O aluno do curso de ciências sociais e membro da atual gestão do DCE Everton Ferreira, 30, afirma que os estudantes ficaram apreensivos com as pichações, principalmente com a possibilidade da criação de um suposto grupo antigay na universidade. “A gente teme que haja essa suposta organização de movimentos que podem motivar atos homofóbicos no campus. As pichações não parecem ter sido feitas apenas por uma pessoa. Por isso, aprovamos uma moção de repúdio contra as pichações e cobramos um posicionamento do Conselho Universitário para coibir esse movimento”, afirmou.
A universidade também aprovou uma moção de repúdio e prometeu enfrentar de forma rigorosa os casos de homofobia no campus. Foi aberta uma sindicância que vai tentar identificar os pichadores. “Nós não podemos minimizar atitudes que envolvam violência e desrespeito aos direitos humanos de qualquer natureza. Vamos tratar esse e qualquer outro acontecimento que envolva tais práticas de forma exemplar, buscando a expulsão dos responsáveis do meio acadêmico”, explicou a pró-reitora de Assuntos Comunitários da UFV, Sylvia Franceschini.
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Investigação
Oficial. A Polícia Civil e o Ministério Público Federal (MPF) informaram não ter registros de violência contra gays na UFV. A Polícia Federal foi questionada, mas não deu retorno.
Ataques semelhantes foram feitos em banheiros da cidade
Além das pichações, também há relatos de agressões verbais contra gays dentro dos banheiros da universidade. A denúncia chegou até a Câmara Municipal de Viçosa.
“Recebemos a visita de um estudante que relatou que, além das pichações, estariam ocorrendo xingamentos e intimidações contra homossexuais dentro da universidade. Levamos o caso ao conhecimento da Comissão de Direitos da Assembleia Legislativa”, contou o vereador Marcos Nunes (PT). Ele ainda não teve retorno da Casa. Segundo o parlamentar, banheiros públicos da cidade teriam apresentado pichações com mensagens de ataques a gays parecidas com as que foram encontradas nos sanitários da universidade. Ele promete apurar e discutir o problema.
Além das pichações, também há relatos de agressões verbais contra gays dentro dos banheiros da universidade. A denúncia chegou até a Câmara Municipal de Viçosa.
“Recebemos a visita de um estudante que relatou que, além das pichações, estariam ocorrendo xingamentos e intimidações contra homossexuais dentro da universidade. Levamos o caso ao conhecimento da Comissão de Direitos da Assembleia Legislativa”, contou o vereador Marcos Nunes (PT). Ele ainda não teve retorno da Casa. Segundo o parlamentar, banheiros públicos da cidade teriam apresentado pichações com mensagens de ataques a gays parecidas com as que foram encontradas nos sanitários da universidade. Ele promete apurar e discutir o problema.
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Fonte: O Tempo (MG)
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