quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

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Universitário que assassinou professor dentro da faculdade é preso em casa no bairro União

FERNANDO COSTA, 08 dez. 2010 - O TEMPO.com

O universário de 23 anos, suspeito de assassinar um professor universitário a facadas no início da noite dessa terça-feira (7) dentro de um prédio da Faculdade Izabela Hendrix, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, foi preso na madrugada desta quarta-feira (8) pouco depois de chegar em casa, no bairro União, região Leste de Belo Horizonte.

De acordo com a Polícia Militar, logo após o crime, viaturas da corporação foram enviadas a diversos pontos que poderiam ser considerados rotas de fuga para o suspeito. Por volta das 2h30, uma viatura do Batalhão de Rondas Táticas Metropolitanas (Rotam) que patrulhava pelo bairro União foi informada que o rapaz havia acabado de chegar no local em um táxi e realizou a prisão do suspeito no apartamento em que ele vive.

Segundo militares da Rotam, o jovem não revelou aos militares onde teria ficado escondido depois de cometer o crime e nem o motivo de ter voltado para casa. O suspeito teria afirmado aos militares que era vítima de humilhação por parte do professor assassinado. O rapaz foi levado ao Departamento de Investigações da Polícia Civil, na Lagoinha, onde prestou depoimento durante toda a madrugada e permanece detido.

O crime

Segundo testemunhas, o aluno e o professor, de 39 anos, discutiram porque o suspeito não teria aceitado o fato de ter sido reprovado na primeira etapa do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Logo após discutirem verbalmente, o universitário teria atacado o professor, mestre em educação física, no corredor da instituição. Testemunhas relataram que três alunos cercaram a vítima, mas somente um deles teria esfaqueado o professor. O assassinato foi filmado pelas câmeras do circuito de segurança da instituição de ensino. Segundo o delegado Wagner Pinto, as imagens flagraram o suspeito golpeando o docente no tórax. O universitário cursava diferentes períodos da graduação e teria sido transferido de outra faculdade da capital.

E mais...

Izabela Hendrix trata assassinato de professor como "um episódio isolado"

DANIEL SILVEIRA, 07 dez. 2010

Por volta das 22h desta terça-feira (7), o Instituto Izabela Hendrix divulgou em seu site uma nota oficial sobre o assassinato do professor, morto a facadas dentro de um dos prédios da instituição, localizado na rua da Bahia, no Lourdes, região Centro-Sul de Belo Horizonte.No comunicado, o instituto trato o caso como “um episódio isolado” e salientou o aparato de segurança em suas dependências, composto por vigilantes e câmeras de monitoramento.

O professor, de 39 anos, era formado em Educação Física e mestre em Lazer pela Universidade Federal de Minas Gerais. Ele foi atacado no corredor da faculdade, sendo esfaqueado no tórax e pescoço e morreu antes da chegada de socorro médico. O autor do crime, identificado pela polícia como sendo um estudante de 23 anos, aluno irregular da instituição, fugiu logo após atacar o docente. Testemunhas afirmam que o estudante foi reprovado pelo professor na primeira etapa do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), o que gerou uma discussão entre eles que terminou de forma brutal. Até as 22h40 desta terça-feira o estudante não havia sido localizado.

Confira abaixo a íntegra do comunicado divulgado pelo Izabela Hendrix.

"O Instituto Metodista Izabela Hendrix lamenta a tragédia ocorrida nesta terça-feira (dia 7) no seu campus Praça da Liberdade, que resultou na morte do professor Kassio Vinicius Castro Gomes.

Estamos certos de que esse foi um episódio isolado, sendo uma instituição confessional e centenária, onde o ambiente sempre foi marcado pela harmonia, a paz e a fraternidade. Por uma questão de filosofia educacional, a instituição mantém livre o acesso aos espaços universitários. Conta com uma equipe com 52 vigilantes e 53 câmeras de circuito interno de TV, com vistas a oferecer segurança aos seus alunos, professores e demais funcionários.

A instituição se mobilizou imediatamente, inclusive com sua Pastoral Universitária, para apoiar família, amigos e a comunidade acadêmica. Informa também que está colaborando com as autoridades policiais nas investigações sobre o ocorrido. Neste momento, o Instituto Metodista Izabela Hendrix solidariza-se com a família, sentindo-se também enlutado pela perda de um de seus valiosos professores".

Estudante que matou professor já se envolveu em várias ocorrências policiais

DANIEL SILVEIRA, 07 dez. 2010 - O TEMPO.com

Embora nunca tenha sido preso, o estudante de 23 anos apontado como assassino de um professor universitário de 39 anos, morto a facadas na noite desta terça-feira (7) dentro de um prédio do Izabela Hendrix, já se envolveu em várias ocorrências policiais. Entre as confusões em que ele figura como autor, há denúncias de ameaças e agressões. De acordo com a Polícia Civil, em 2006 o estudante foi encaminhado ao Detran por direção perigosa. Ele, à época com 19 anos, era habilitado e foi flagrado fazendo manobras arriscadas pela rua Alagoas, na Savassi.

Há registro policial de 2008 em que o estudante foi denunciado por funcionários da faculdade Universo, onde ele estudava. No relato feito á Polícia Civil, ele ameaçava constantemente funcionários e professores e simulava andar armado, fato que não foi confirmado. Ainda em 2008 o estudante, com 21 anos, agrediu o próprio irmão, dois anos mais velho que ele. Na ocasião, a vítima teria reclamado que o irmão lhe roubou R$ 600, tendo sido agredido em seguida.

Já em 2010, o estudante se envolveu em uma briga de bar. Na ocorrência registrada pela Polícia Civil como lesão corporal ele teria reclamado que lhe deram troco errado no bar. Houve discussão e ele foi embora. Em seguida voltou, chamando o balconista de ladrão. A Polícia Militar foi chamada e o estudante deixou o bar. Entretanto, horas depois ele voltou ao estabelecimento, acompanhado de dois amigos, e tentou agredir o funcionário.

Professor morre ao ser esfaqueado por aluno em faculdade no Lourdes

MATEUS RABELO / DANIEL SILVEIRA, 07 dez. 2010

Segundo a PM, crime teria acontecido na entrada da instituição e suspeito seria um aluno

Um professor universitário, de 39 anos, mestre em Educação Física, foi morto a facadas na noite desta terça-feira dentro da faculdade Izabela Hendrix, no bairro de Lourdes, região Centro-Sul de Belo Horizonte. De acordo com os Bombeiros, um aluno teria atingido o professor com facadas na região do tórax e pescoço. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu e morreu.

Segundo o estudante, Luiz Henrique Rodrigues Souza, de 22 anos, aluno do 2º período do curso de educação física da faculdade, o professor teria sido assassinado por um aluno do 5º período por ter sido reprovado na primeira etapa do Trabalho de Conclusão de Curso. “Tínhamos um trabalho marcado com ele para hoje no Minas Tênis Clube. Pelo que ouvi dizer, ele estava se dirigindo para o outro prédio da faculdade quando foi atacado no corredor”.

O estudante revela ainda que testemunhas relataram que três alunos o cercaram, mas apenas um deles o esfaqueou. “Eu estou indignado. Um cara chegar e fazer uma coisa dessas por nada. Ele era um professor muito experiente, muito competente. Como pessoa ele era muito bom, você podia contar com ele para qualquer coisa”. A Polícia Militar está no local colhendo informações e procurando o aluno que fugiu. Ele já foi identificado.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

BRASIL permanece entre os piores em ranking de ensino da OCDE


Jornal O Tempo - online - 07 dez. 2010

O Brasil está entre os piores colocados em um ranking internacional de ensino. O levantamento foi feito pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e divulgado nesta terça-feira (7).

Apesar da melhora na situação da educação no país, o Brasil alcançou a 53ª colocação entre 65 países no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), elaborado pela OCDE. A pesquisa foi feita com estudantes nascidos em 1993 e matriculados a partir da 7ª série do ensino fundamental.

A lista é divulgada a cada três anos. No ano passado, foram avaliados 470 mil estudantes, sendo 20 mil brasileiros. Entres os itens analisados estão: conhecimento de leitura, matemática e ciências dos estudantes. No Brasil, a prova é aplicada pelo Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

O país teve média geral de 401 pontos, 95 pontos abaixo da média proposta pela OCDE, e ficou atrás de países como Bulgária, Romênia, México, Chile e Uruguai. O Brasil ficou à frente da Colômbia, Kazaquistão, Argentina, Tunísia, Azerbaijão, Indonésia, Albânia, Catar, Panamá, Peru e Quirguistão.

As melhores colocações foram conquistadas pela China (Xangai), com 577 pontos, Hong Kong, com 546, Finlândia e Cingapura, com 543, e Coréia do Sul, com 541 pontos.

Em 10 anos, a média brasileira subiu de 368 para 401 pontos, o que representa uma melhoria significativa, porém insuficiente para que o Brasil ocupe boas colocações no ranking.

Caso fossem consideradas apenas as notas de estudantes de escolas federais, o país ficaria entre os oito melhores do mundo. Esses alunos tiveram média de 528 pontos. Porém, se consideradas as notas apenas dos alunos de escola pública, o país ficaria entre os sete piores. Esses alunos tiveram média de 387 pontos.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

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Polícia investiga mais uma agressão de aluno a professor no RS
02 dez. 2010

PORTO ALEGRE - Um professor registrou boletim de ocorrência na quarta-feira, em Constatina, no interior do Rio Grande do Sul, alegando ter sido agredido por um aluno na segunda-feira, durante o intervalo das aulas em uma escola estadual da cidade. Segundo o relato do professor, uma "bombinha" foi jogada em um corredor, e ele entrou em uma sala de aula para descobrir quem havia atirado o objeto. Quando um aluno de 16 anos tentou sair da sala, o professor o segurou pelo braço, momento em que o adolescente teria agredido o educador com um soco no rosto.

O delegado responsável pelo caso, Márcio Marodin, informou que ouvirá testemunhas na tarde desta quinta-feira. O suposto agressor será ouvido na sexta-feira, para evitar contato com as testemunhas, de acordo com o delegado.Em novembro, uma orientadora educacional teve os dois pulsos quebrados por um aluno inconformado com uma nota baixa no curso técnico de enfermagem, no centro de Porto Alegre. Segundo a pedagoga informou à polícia, ela foi atacada com uma cadeira e, desacordada, teve seis dentes quebrados.

Rafael Soares Ferreira, 25 anos, teria se irritado com o resultado de uma prova na escola Factum e, agressivo em aula, foi encaminhado pela professora para a orientadora educacional, Jane Antunes, 57 anos. Ela relatou à polícia que, após conversa de duas horas com o aluno, Rafael começou a agredi-la com uma cadeira. Ao tentar se proteger, Jane teve os dois braços quebrados e desmaiou, e Rafael, que pratica artes marciais, teria continuado a agressão com socos no rosto da vítima, quando professores e funcionários ouviram o barulho e o afastaram.

Fonte: http://www.jb.com.br/pais/noticias/2010/12/02/policia-investiga-mais-uma-agressao-de-aluno-a-professor-no-rs/

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

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Menino mata amigo dentro de Escola

Super Notícia em 02 dez. 2010

Estudante foi atingido com disparo na nuca e morreu no pronto-atendimento

Um menino de 9 anos morreu ontem ao ser baleado na cabeça dentro de uma escola em Caratinga, na Zona da Mata. O autor do disparo, um garoto de 12 anos, alegou que o tiro foi acidental e aconteceu quando ele mostrava a arma para o amigo.

O acidente aconteceu na hora do recreio e, como o pátio estava cheio, houve correria e pânico entre os alunos. De acordo com a Polícia Civil, o menor suspeito disse que encontrou a arma usada no crime, um revólver calibre 38, escondido debaixo da cama da avó e resolveu levá-la para a escola. Ainda conforme o relato do menor, no intervalo, ele entregou a arma para o amigo ver, nos fundos da escola. Rafael apertou o gatilho, porém não saiu nenhum bala. Em seguida, o suspeito fez o mesmo para atirar para o alto, e a arma disparou, acertando a nuca da vítima.

Rafael foi socorrido, mas não resistiu e morreu. De acordo com a Polícia Militar, o projétil atravessou a cabeça do menino. Após o acidente, todos os alunos da escola municipal Barquinho Amarelo, localizada no bairro Santa Cruz, foram dispensados.

O autor do disparo foi levado para a delegacia onde contou que o revólver pertence ao primo dele. Segundo a polícia, o dono da arma é um criminoso conhecido na cidade e que, recentemente, teria participado de um assalto a um supermercado. Após ser ouvido na delegacia, o menor foi encaminhado ao Ministério Público, que decidirá se ele será internado até a conclusão das investigações. A polícia tentou localizar o dono da arma, mas, até o fechamento da edição, ele não havia sido encontrado.


Fonte: http://www.otempo.com.br/supernoticia/noticias/?IdNoticia=50818,SUP

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Menino de 9 anos morre com tiro ao brincar de roleta-russa em escola de MG

DE BELO HORIZONTE, 01 dez. 2010

Um menino de nove anos morreu nesta quarta-feira em Caratinga (310 km de Belo Horizonte) após ter sido baleado na cabeça dentro da escola que estudava. Segundo a Polícia Militar na cidade, o autor do tiro foi um outro garoto, de 12 anos.

A polícia afirmou que os dois brincavam de roleta-russa com um revólver. A criança atingida chegou a ser levada a um hospital, mas não resistiu. Ainda segundo a PM, o garoto mais velho levou a arma para a escola após achá-la em casa. O revólver foi escondido, na versão da polícia, por um parente do menino.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/839392-menino-de-9-anos-morre-com-tiro-ao-brincar-de-roleta-russa-em-escola-de-mg.shtml

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

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Aluna que apanhou de relho no interior de escola será indenizada

Os integrantes da 9ª Câmara Cível do TJRS condenaram o Estado, uma estudante e seus pais a pagarem indenização por danos morais no valor total de R$ 10 mil, sendo R$ 3 mil para o ente público e R$ 7 mil para os particulares, corrigidos monetariamente, a aluna que foi agredida de relho no interior de escola pública. A decisão, unânime, reformou sentença no sentido de reduzir o valor da indenização fixado no 1º Grau de julgamento.

Caso

A autora acionou o Judiciário pedindo indenização por danos morais e materiais depois de ter sido agredida com socos, pontapés e a utilização de um relho por uma colega e seus pais. A surra ocorreu no interior da Escola Estadual Albino Fantin, localizada em Horizontina, na noite de 4/5/2007, depois que a autora, à época com 17 anos, e a colega envolveram-se em briga, trocando agressões mútuas, sendo contidas e punidas com suspensão por três dias.

Por ser menor de idade, a autora foi mantida na escola até o término do período letivo uma vez que seus pais não foram localizados durante o horário da aula. Nesse intervalo, a outra estudante, acompanhada dos pais, voltou à escola e os três, ao avistarem a autora, passaram a agredi-la.

Sentença

Em 1º Grau, o Juiz de Direito Danilo José Schneider Júnior, da Comarca de Horizontina, julgou parcialmente procedente o pedido no sentido de condenar o Estado do Rio Grande do Sul ao pagamento de indenização por dano moral no valor de R$ 20,4 mil, e os agressores ao pagamento de indenização de R$ 30,6 mil pelo mesmo motivo, ambos os valores corrigidos monetariamente.

Inconformados com a decisão, os réus apelaram ao Tribunal. A estudante e seus pais sustentaram que o valor da indenização a que foram condenados deve ser minorado, considerando o baixo poder econômico da autora e deles. Alegaram culpa concorrente da autora da ação e pediram pela improcedência da pretensão em razão da ausência de provas acerca dos danos morais e materiais reclamados. Alternativamente, pediram a redução do valor da indenização.

O Estado do Rio Grande do Sul, por sua vez, sustentou não ter sido comprovada sua responsabilidade pelo evento. Alegou que estando diante de pretensão indenizatória por omissão do Estado, a responsabilidade civil aplicável é subjetiva, a qual reclama a comprovação de culpa administrativa. Sustentou que após a briga envolvendo as alunas, as professoras tomaram medidas pertinentes, mantendo a menor na escola, o que denota a precaução. Argumentou, ainda, que a invasão dos pais e a agressão perpetrada por eles era imprevisível, não se podendo imputar responsabilidade dos agentes públicos encarregados da vigilância dos alunos. Pediu, por fim, a redução do valor da indenização.

Apelação

No entendimento da relatora do recurso no Trinunal, Desembargadora Iris Helena Medeiros Nogueira, a análise do processo demonstra que o Estado falhou com seu dever de segurança ao não dispor de medidas mínimas de segurança capazes de evitar a agressão que sofreu a autora. Depoimentos denotam a falta de cautela dos funcionários do estabelecimento escolar em não segregar a autora em uma sala separada e devidamente segura, a fim de evitar as agressões que sofreu, bem como a inoperância desses em lidar com a situação, observou a relatora. Dessa forma, não há que se falar em ausência de responsabilidade civil do Estado por ausência de ato ilícito praticado por seus agentes.

Segundo a Desembargadora Íris, quando há uma omissão específica do Estado, ou seja, quando a falta de agir do ente público é a causa direta e imediata de um dano, há responsabilidade objetiva, baseada na Teoria do Risco Administrativo e no artigo 37, § 6º da Constituição Federal. Trata-se, no caso, de hipótese fática caracterizada como omissão específica, diante do dever de cuidado assumido pelo Estado em manter incólume a integridade física dos administrados confiados à sua guarda, respondendo objetivamente pelos danos advindos de sua omissão, observou.

Em relação à prova dos danos morais, por se tratar de dano imaterial, ela não pode ser feita nem exigida por meios tradicionais, a exemplo dos danos patrimoniais, disse a relatora. Assim, evidente a ocorrência de danos morais e dispensada a comprovação da extensão dos danos, sendo estes evidenciados pelas circunstâncias do fato”

Considerando a condição econômica e social das partes, bem como a ausência de sequelas decorrentes da agressão, considerou o montante fixado em 1º Grau mostra-se excessivo, não guardando proporcionalidade com os danos morais sofridos.

Também participaram do julgamento, realizado em 24/11, os Desembargadores Marilene Bonzanini Bernardi e Leonel Pires Ohlweiler.

Apelação nº 70039359500

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Fonte: TJRS - 01 dez. 2010

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Aluno é condenado por injúria contra professor em MG

30 nov. 2010

O estudante universitário Lucas Zebral de Melo Albuquerque, aluno da Fumec (Fundação Mineira de Educação e Cultura), em Belo Horizonte, foi condenado a um ano e oito meses de prisão - convertidos em prestação de serviços à sociedade -, além de multa, por injúria contra um professor da instituição. Ele foi acusado de dar encontrões propositais no docente e "insinuar, com expressões chulas, que o professor seria homossexual".

O professor entrou com uma queixa-crime na Justiça mineira afirmando que o aluno, ao entrar na sala de aula, esbarrava na vítima "de forma intencional e deliberada". Ao ser repreendido, o estudante "demonstrou desprezo" e insultou o docente, sempre na frente dos colegas. O juiz titular da 11ª Vara Criminal do Fórum Lafayette, Marcos Henrique Caldeira Brant, concordou com o professor e condenou o estudante por injúria simples, que é insultar alguém, e por injúria real pelas vias de fato, que consiste em "violência ou vias de fato, que, por sua natureza ou pelo meio empregado, se considerem aviltantes".

A decisão foi baseada em depoimentos de testemunhas que confirmaram a "intenção maldosa dos esbarrões". E aumentou a pena com base nos agravantes de motivo fútil e pelo fato de os insultos terem ocorrido na frente de outras pessoas, "em especial pela repercussão no meio acadêmico, com consequências óbvias à imagem do professor".

Fonte: Agência Estado