"Essa é única língua que o governo entende", afirma membro do Sind-UTE
Por Joana Suarez
O governo de Minas prepara uma ofensiva à greve que se prolonga por 62 dias nas escolas públicas de Minas Gerais. Com a decisão de não ceder às reivindicações dos professores, a Secretaria de Estado da Educação (SES) cogita contratar profissionais substitutos. A intenção é minimizar os prejuízos ao ano letivo, principalmente aos estudantes do 3º ano do ensino médio, que fazem o vestibular no fim do ano.
Segundo a SES, das 3.777 escolas públicas, 18% estão fechadas ou parcialmente paradas. O órgão não informa o número de professores que precisariam ser contratados para substituir os grevistas nem quando isso aconteceria. O Sindicato Único dos Trabalhadores da Educação (Sind-UTE) garante que 50% dos professores do Estado aderiram à greve.
No salário referente a junho, o governo cortou o ponto dos grevistas e eles só receberam pelos oito dias trabalhados. Hoje, o Sind-UTE realiza assembleia para discutir novas estratégias para o movimento. O sindicato afirma que vai manter a greve até que o governo apresente uma nova proposta.
"Estamos tentando negociar desde fevereiro. Enquanto o Estado não pagar o piso nacional, vamos continuar a greve. Essa é a única linguagem que o governo entende", diz o coordenador de comunicação do Sind-UTE, Paulo Fonseca.
A SES afirma que a adoção do novo modelo de remuneração, em janeiro deste ano, garantiu ganhos reais aos servidores da educação. Segundo levantamento divulgado pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), cerca de 23% dos professores da educação básica tiveram aumento de mais de 40% nos salários. Os professores têm até amanhã para decidir entre o novo sistema de pagamento (veja ao lado) e o modelo antigo de remuneração.
Manifestações. Estudantes protestaram ontem na região metropolitana pedindo o fim da greve. Cerca de 150 alunos do Instituto de Educação fecharam a avenida Afonso Pena, no centro.
Na praça Iria Diniz, no Eldorado, em Contagem, outros estudantes também pediram a volta às aulas. Hoje há um protesto previsto na Assembleia Legislativa. A Associação de Pais e Alunos acionou o Ministério Público solicitando o retorno imediato às aulas.
Segundo a SES, das 3.777 escolas públicas, 18% estão fechadas ou parcialmente paradas. O órgão não informa o número de professores que precisariam ser contratados para substituir os grevistas nem quando isso aconteceria. O Sindicato Único dos Trabalhadores da Educação (Sind-UTE) garante que 50% dos professores do Estado aderiram à greve.
No salário referente a junho, o governo cortou o ponto dos grevistas e eles só receberam pelos oito dias trabalhados. Hoje, o Sind-UTE realiza assembleia para discutir novas estratégias para o movimento. O sindicato afirma que vai manter a greve até que o governo apresente uma nova proposta.
"Estamos tentando negociar desde fevereiro. Enquanto o Estado não pagar o piso nacional, vamos continuar a greve. Essa é a única linguagem que o governo entende", diz o coordenador de comunicação do Sind-UTE, Paulo Fonseca.
A SES afirma que a adoção do novo modelo de remuneração, em janeiro deste ano, garantiu ganhos reais aos servidores da educação. Segundo levantamento divulgado pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), cerca de 23% dos professores da educação básica tiveram aumento de mais de 40% nos salários. Os professores têm até amanhã para decidir entre o novo sistema de pagamento (veja ao lado) e o modelo antigo de remuneração.
Manifestações. Estudantes protestaram ontem na região metropolitana pedindo o fim da greve. Cerca de 150 alunos do Instituto de Educação fecharam a avenida Afonso Pena, no centro.
Na praça Iria Diniz, no Eldorado, em Contagem, outros estudantes também pediram a volta às aulas. Hoje há um protesto previsto na Assembleia Legislativa. A Associação de Pais e Alunos acionou o Ministério Público solicitando o retorno imediato às aulas.
Fonte: O Tempo (MG)
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