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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Brasil aparece em penúltimo em ranking de educação

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Estudo leva em conta testes internacionais e coloca à frente do Brasil nações como Colômbia, Tailândia e México

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Sala de aula de escola estadual do Rio de Janeiro
Brasil faz feio em novo ranking de educação (Eduardo Martino/Documentography)
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A educação brasileira fez feio em outro ranking internacional. Divulgado nesta terça-feira, o índice de qualidade elaborado pela empresa Pearson, de materiais e serviços educacionais, coloca o Brasil na penúltima posição da lista, atrás de nações como Colômbia, Tailândia e México. Apenas os estudantes da Indonésia figuram atrás dos brasileiros. Foram avaliados 39 países mais a região de Hong Kong.
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O indicador, batizado Índice Global de Habilidades Cognitivas e Realizações Educacionais, foi feito com base em três testes internacionais de educação: o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa, na sigla em inglês), o documento Tendências em Estudo Internacional de Matemática e Ciência (TIMSS) e o Progresso no Estudo Internacional de Alfabetização (PIRLS). Essas avaliações compreendem o aprendizado de matemática, leitura e ciências durante o ciclo fundamental (1º a 9º ano).
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No topo do ranking, figuram Finlândia, na primeira posição, e Coreia do Sul, na segunda. "Ao comparar os sistemas educacionais dos dois países pode ser difícil imaginar resultados semelhantes obtidos a partir de sistemas tão diferentes: o último é frequentemente caracterizado como rígido e de intensa carga de provas e avaliações. Já o sistema finlandês é considerado muito mais tranquilo e flexível. Um exame mais detalhado, porém, mostra que ambos se desenvolvem por meio de professores altamente qualificados, cujos resultados são mensurados", diz o estudo.
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Além do Índide Global, a Pearson lançou nesta terça-feira o portal The Learning Curve (ou "A curva do aprendizado"), site que traz informações dos sistemas educacionais de 50 países. Índices, vídeos, indicadores, cases, artigos, mapas, dados socioeconômicos, infográficos podem ser acessados na nova plataforma.
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Confira o ranking:1. Finlândia
2. Coreia do Sul
3. Hong Kong
4. Japão
5. Cingapura
6. Grã-Bretanha
7. Holanda
8. Nova Zelândia
9. Suíça
10. Canadá
11. Irlanda
12. Dinamarca
13. Austrália
14. Polônia
15. Alemanha
16. Bélgica
17. Estados Unidos
18. Hungria
19. Eslováquia
20. Rússia
21. Suécia
22. República Tcheca
23. Áustria
24. Itália
25. França
26. Noruega
27. Portugal
28. Espanha
29. Israel
30. Bulgária
31. Grécia
32. Romênia
33. Chile
34. Turquia
35. Argentina
36. Colômbia
37. Tailândia
38. México
39. Brasil
40. Indonésia
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terça-feira, 7 de dezembro de 2010

BRASIL permanece entre os piores em ranking de ensino da OCDE


Jornal O Tempo - online - 07 dez. 2010

O Brasil está entre os piores colocados em um ranking internacional de ensino. O levantamento foi feito pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e divulgado nesta terça-feira (7).

Apesar da melhora na situação da educação no país, o Brasil alcançou a 53ª colocação entre 65 países no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), elaborado pela OCDE. A pesquisa foi feita com estudantes nascidos em 1993 e matriculados a partir da 7ª série do ensino fundamental.

A lista é divulgada a cada três anos. No ano passado, foram avaliados 470 mil estudantes, sendo 20 mil brasileiros. Entres os itens analisados estão: conhecimento de leitura, matemática e ciências dos estudantes. No Brasil, a prova é aplicada pelo Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

O país teve média geral de 401 pontos, 95 pontos abaixo da média proposta pela OCDE, e ficou atrás de países como Bulgária, Romênia, México, Chile e Uruguai. O Brasil ficou à frente da Colômbia, Kazaquistão, Argentina, Tunísia, Azerbaijão, Indonésia, Albânia, Catar, Panamá, Peru e Quirguistão.

As melhores colocações foram conquistadas pela China (Xangai), com 577 pontos, Hong Kong, com 546, Finlândia e Cingapura, com 543, e Coréia do Sul, com 541 pontos.

Em 10 anos, a média brasileira subiu de 368 para 401 pontos, o que representa uma melhoria significativa, porém insuficiente para que o Brasil ocupe boas colocações no ranking.

Caso fossem consideradas apenas as notas de estudantes de escolas federais, o país ficaria entre os oito melhores do mundo. Esses alunos tiveram média de 528 pontos. Porém, se consideradas as notas apenas dos alunos de escola pública, o país ficaria entre os sete piores. Esses alunos tiveram média de 387 pontos.