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quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Professores e deputados denunciam intimidação por parte da polícia



Dois veículos com placas restritas foram flagrados na manhã desta terça-feira (6) na porta do Sind-UTE, no Bairro Floresta

Por  Thaís Mota - Do Portal HD - 6/09/2011

A coordenadora do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), Beatriz Cerqueira e os deputados estaduais Rogério Correa e Durval Angelo, ambos do PT, denunciaram a perseguição de professores por policiais militares à paisana. Beatriz Cerqueira já havia feito a denúncia durante a última assembleia da categoria, no dia 1° de setembro. O caso veio a tona na manhã desta terça-feira (6), quando o deputado Rogério Correia esteve na sede do Sindicato, na Rua Ipiranga, no Bairro Floresta, Região Leste de Belo Horizonte, averiguar a presença de dois veículos parados na porta da instituição cujas placas eram de acesso restrito, que seriam de uso da Polícia Militar Velada (P2).

Os motoristas foram abordados, mas não quiseram se identificar. Um deles tentou arrancar o carro e se negava a responder as perguntas de Correa, depois desceu e abandonou o veículo na porta do sindicato. Após o fato, conforme a assessoria de imprensa do deputado, o comandante geral da Polícia Militar, Renato Vieira de Souza, foi acionado. Ele teria se recusado a enviar uma viatura ao local para registrar a ocorrência, argumentando que não queria criar um "fato político". Diante da recusa, ainda segundo a assessoria, representantes do PT e PC do B vão pedir o afastamento do comandante.

Por outro lado, o tenente-coronel Alberto Luiz, da assessoria de imprensa da Polícia Militar, explicou que as denúncias estão sendo apuradas e que em breve divulgariam um comunicado referente ao caso. Entretanto, por meio de nota divulgada na noite desta terça, a Polícia Militar se esquivou em confirmar a presença dos policiais em frente ao sindicato, ressaltando a filosofia usada pela corporação.

Leia a nota na íntegra.

"A propósito de denúncia do deputado estadual Rogério Correa e da diretoria do Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), sobre uma suposta intimidação às ações do Sindicato, temos a esclarecer que:

A Polícia Militar de Minas Gerais, que nos seus 236 anos de prestação de serviços à comunidade mineira tem dado provas de inequívoca vocação democrática, é uma instituição que zela pelos mais altos valores de cidadania.

Por isso, tem do povo mineiro o reconhecimento do seu trabalho em proteção da vida, das pessoas, das instituições, da garantia do direito de ir e vir e dos preceitos constitucionais, ao assegurar os mais importantes processos e direitos democráticos – a liberdade de associação e de expressão, em cuja base repousa uma sociedade justa, livre e organizada.

Ressaltamos que a Polícia Militar de Minas Gerais pauta seus atos pela transparência, não se prestando ao cerceamento de direitos ao realizar o seu trabalho de polícia ostensiva ou de inteligência aplicada à preservação da ordem pública e à segurança dos cidadãos".
 
Intimidação

Segundo a coordenadora do Sind-UTE, Beatriz Cerqueira, as intimidações já acontecem há 10 dias. "O tempo todo tem alguém monitorando o prédio, mas se o Sindicato dissesse sozinho, ninguém acreditaria", denuncia.

Com relação à segurança dos professores, os deputados Durval Angelo e Rogério Correa solicitaram, junto à ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosario Nunes, que os profissionais de educação envolvidos sejam incluídos no Programa Nacional de Proteção aos Defensores dos Direitos Humanos (PPDDH), inclusive com escolta policial.

Na próxima segunda-feira (12), a coordenadora do Sind-UTE vai, juntamente com o deputado Rogério Correa, protocolar uma representação junto à Polícia Civil.

Projeto de Lei

A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) recebeu um novo Projeto de Lei que revê a política remuneratória dos servidores da educação. O Projeto 2.355/11, foi recebido na Reunião Ordinária de Plenário desta terça-feira (6) e será analisado pelas Comissões de Constituição e Justiça, de Administração Pública e de Fiscalização Financeira e Orçamentária.



quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Deputados vão pedir detalhes ao MEC sobre kit contra homofobia

O Ministério da Educação vai receber dois pedidos de informação encaminhados pela Câmara dos Deputados sobre o polêmico material didático, ainda em elaboração pela pasta, que aborda a discriminação contra homossexuais, conhecido por "kit contra homofobia". O referido material é um conjunto de vídeos que seriam distribuídos a 6.000 escolas do ensino médio e abordam questões como o o preconceito contra travestis e o relacionamento afetivo entre garotas.

Os pedidos de informação partiram de dois deputados evangélicos e foram ratificados na manhã de ontem, pela Mesa da Câmara. Um deles questiona o governo sobre os critérios de elaboração e distribuição do material; o outro quer detalhes do convênio firmado entre o ministério e a ONG responsável pela produção do kit e ainda quer cópia do material.

Na justificativa de um dos requerimentos, o deputado João Campos (PSDB-GO) diz ter recebido informações de que o vídeo "Encontrando Bianca" estimula que as crianças assumam sua "identidade homossexual", o que seria apontado aos professores como uma 'atitude correta a ser tomada dentro da sala de aula'. O Ministério da Educação afirma não ter recebido os requerimentos e diz que o material didático ainda está em fase de análise.

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Fonte: Folha OnLine e http://www.editoramagister.com/noticia_ler.php?id=49762&utm_source=PmwebCRM-AGECOMUNICACAO&utm_medium=Edi%c3%a7%c3%a3o%20n.%201327%20-%2017.fev.2011