quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Estudantes fazem manifestação de apoio à greve dos professores na Praça Sete

Por Priscila Colen
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Cerca de 150 estudantes estiveram na Praça Sete, no centro de Belo Horizonte, para uma manifestação a favor da greve dos professores, iniciada há mais de 60 dias. Assim com os profissionais, os alunos, sem aulas, reclamam da falta de valorização da educação no estado, uma vez que, segundo eles, o Governo de Minas paga aos professores um piso salarial que está abaixo do que é estabelecido pela lei.

Eles consideram a atual situação de greve um "descaso", uma vez que as escolas estão vazias e que o governo não deu indicação de que vai atender às reivindicações dos professores. O trânsito chegou a ficar lento no entorno da Praça Sete, com reflexos nas principais ruas e avenidas da região. Depois de breve ação em frente ao 'pirulito', eles se concentraram no quarteirão fechado na rua Rio de Janeiro e o trânsito foi normalizado no local.

Fonte: O Tempo (MG).
                        
Professores cobram piso por meio das redes sociais

Teani Freitas - Do Portal HD * - 10/08/2011 - 19:44

Tudo indica que o impasse entre professores da rede estadual de ensino e o Governo do Estado continua. Em greve há dois meses, a categoria participou de reunião no Ministério Público na manhã desta quarta-feira (10) com a secretária de Estado da Educação, Ana Lúcia Gazzola, sem que houvesse qualquer tipo de avanço nas negociações. A SEE continua a falar sobre o novo modelo de remuneração por subsídios enquanto a categoria quer negociar o salário-base. Os professores convocaram a categoria para que cobrem o pagamento do piso salarial por meio das redes sociais.

Durante o encontro, Ana Lúcia Gazzola reforçou que o Governo pretende tornar mais atrativa aos que têm mais tempo de carreira a política remuneratória dos servidores da Educação, em vigor desde 1º de janeiro de 2011. De acordo com a SEE, essa política moderniza o sistema de remuneração por meio de pagamento por subsídio de acordo com tabelas estabelecidas na Lei nº 18.975, de 30 de junho de 2010. Para o Governo, esse modelo tem como objetivo unificar a remuneração dos servidores, eliminar distorções e atender demanda da própria categoria.

Porém, para o Sind-UTE, esse não é o ponto-chave da discussão. "Subsídio não traz reconhecimento de carreira. A greve é pelo vencimento básico", argumentou a coordenadora do sindicato, Beatriz Cerqueira. Mas, mesmo esse não sendo o cerne das negociações, o sindicato mostrou seu ponto de vista por meio de um apelo feito no site oficial, pedindo que toda a categoria enviasse mensagens de celular e postasse nas redes sociais a seguinte mensagem: "Piso é lei. Faça valer sua opção. Saia do subsídio". Como o prazo para a escolha de quem fica e quem sai do novo modelo de susbsídio terminou nesta quarta (10), o Sind-UTE quer saber da SEE, até a próxima reunião, às 10 horas da terça-feira (16), quantas pessoas efetivamente continuarão no subsídio atual.

Enquanto isso, a determinação da contratação de 3 mil professores para reposição das aulas do 3º ano do Ensino Médio continua, tendo em vista a realização do Enem, contrariando a vontade da categoria.

Manifestação

Segundo o Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran), cerca de 40 alunos reuniram-se em volta do pirulito da Praça 7, no Centro de Belo Horizonte, em uma manifestação de apoio aos professores, no início da noite desta quarta-feira.

A BPTran informou que os alunos carregavam faixas, mas não chegaram a interditar o tráfego, já que não ficaram muito tempo no local.

* Colaborou Iêva Tatiana, do Hoje em Dia

Fonte: Hoje em Dia (MG)

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