quinta-feira, 27 de junho de 2013
terça-feira, 26 de março de 2013
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
terça-feira, 16 de outubro de 2012
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
terça-feira, 25 de setembro de 2012
Tio de aluno é suspeito de bater em professor na escola em SP
Robson Ventura/Folhapress | ||
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Cartaz na escola da Bela Vista, onde professor foi agredido |
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
Professor tem nariz quebrado por aluno que reclamou de nota em prova
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O professor, de 37 anos, entregou a prova por volta, das 19h, quando o adolescente, de 17 anos, argumentou com o educador. Conforme os policiais, o aluno teria dito que o professor não soube interpretar seu raciocínio, que estaria correto, de acordo com os ensinamentos que ele recebeu em um curso técnico. Na versão do aluno, o professor teria ficado nervoso e se recusado “a admitir o erro”. Quando ele voltava para o assento, o educador teria começado a gritar e o empurrado. O estudante alegou que ficou irritado e, neste momento, deu um soco no rosto do professor. O educador reagiu agarrando o pescoço do aluno, segundo o relato aos policiais.
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Já o professor, disse aos policiais, que o aluno realmente contestou a nota, e que sugeriu revisar junto com ele, porém, o adolescente teria ficado nervoso e disse que sabia mais que o professor, pois, estaria fazendo curso técnico. Em seguida, o garoto teria levantado do seu assento e dado um soco no homem, que para se defender, agarrou o pescoço do jovem.
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Ambos foram contidos por outros alunos e encaminhados a diretoria, onde a polícia foi acionada. Eles foram levados pelos militares a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) Venda Nova, já que, o aluno teve escoriações leves pelo corpo, e o professor teve o nariz quebrado e lesões leves na boca. Após serem medicados, a PM os levou a Divisão de Orientação e Proteção à Criança e ao Adolescente (DOPCAD), onde foi registrado um Boletim de Ocorrência.
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Quem AINDA quer ser PROFESSOR?
Por João Valdir Alves de Souza*
Recebido por email.
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
GREVE DOS PROFESSORES
“O governo não conseguiu contratar até agora nem os professores para o 3º ano, por isso não acreditamos que será capaz de fazer mais de 12 mil substituições”, acrescentou.
O impasse nas negociações salariais se arrasta desde 8 de junho. Segundo balanço divulgado ontem pela secretaria, das 3.779 escolas da rede estadual 1,16% estão totalmente paralisadas, o que corresponde a 44 instituições; e 20,5% (775 escolas) estão parcialmente comprometidas. Mas a estatística confronta com a do Sind-UTE/MG, que garante ter 50% da categoria em greve há exatos 100 dias, sendo mais de 60 dias letivos.
Votação: Na próxima semana, os deputados estaduais devem votar o Projeto de Lei 2.355/11, de autoria do Executivo, com a nova política de remuneração dos profissionais da rede estadual de Educação.
Ele contempla as propostas de subsídio de R$ 1.122 (o valor incorpora, numa única parcela, todas as vantagens e, por isso, o servidor não terá mais as gratificações) e de R$ 1.320 para aqueles com licenciatura plena, além de do piso de R$ 712,20, para uma jornada de 24 horas semanais, a ser pago a partir de janeiro do ano que vem. O PL já foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça e agora está sendo discutido pelas comissões de Administração Pública e de Fiscalização Financeira e Orçamentária.
O governo estadual reitera que já cumpre a Lei Federal 11.738, que estabelece o piso nacional de R$ 1.187, para 40 horas semanais para os professores. Em Minas, pareceres do Ministério Público estadual e da Advocacia Geral da União declararam a legalidade do valor do vencimento básico de R$ 712,20, pois ele obedece o critério da proporcionalidade. Os servidores poderão escolher por qual modelo querem receber o salário. No caso de quem está no modelo antigo e fizer opção pelo subsídio, o prazo vai até 31 de outubro. Para os que estão no subsídio e preferirem voltar ao modelo antigo, o prazo será de 30 dias, depois de aprovação e publicação do PL. O sindicato reivindica um vencimento básico de R$ 1.597 e considerou que o projeto de lei do Executivo significa um “achatamento dos salários, pois vale para quem tem um ano de trabalho e também para quem tem 20 anos”.
Na última sexta-feira, a greve sofreu a primeira derrota em Brasília. A Advocacia Geral da União (AGU) deu parecer contrário à ação direta de inconstitucionalidade (Adin) impetrada em julho pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) no Supremo Tribunal Federal (STF), questionando a remuneração por subsídio adotado pelo estado.
Intermediação
O ministro da Educação, Fernando Haddad, se comprometeu, ontem, a intermediar as negociações entre professores e o governo de Minas. O anúncio foi feito em audiência em Brasília, que reuniu representantes do Sind-UTE/MG, da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação e da Central Única dos Trabalhadores (CUT).
Haddad voltou a comentar a Lei 11.738/ 2008, que instituiu o piso salarial da categoria e, depois de sancionada, foi questionada junto ao Supremo Tribunal Federal. Recentemente, o STF declarou a constitucionalidade da lei.
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Fonte: http://www.todospelaeducacao.org.br/comunicacao-e-midia/educacao-na-midia/18827/mais-12-mil-professores/
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
CRISE NA EDUCAÇÃO
"O período sem aulas é um dano irreparável e, por isso, adotamos a medida para que esses estudantes não sofram ainda mais com a greve", disse a secretária de Estado de Educação, Ana Lúcia Almeida Gazzola. Publicada no Diário Oficial "Minas Gerais", a resolução 1.905 estabelece a contratação imediata de profissionais e a reposição das aulas perdidas desde 8 de junho, mas somente para as turmas do 3º ano do ensino médio, que se preparam para os vestibulares e para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), marcado para os dias 22 e 23 de outubro. A Secretaria de Estado da Educação (SEE) não descarta, no entanto, adotar outras medidas para atender estudantes de outros níveis de ensino afetados pela paralisação. "Estamos atendendo a um pedido dos estudantes e dos pais", disse a secretária.
Levantamento feito pela SEE apontou que das 3.777 escolas estaduais, 2.148 possuem ensino médio. Desse total, 2% aderiram à paralisação na totalidade e 16% estão com as atividades parcialmente afetadas. A categoria, que completa hoje o seu 35° dia letivo sem aula, contesta os números e informa que metade dos colégios aderiu à greve em todo Estado. A SEE diz que o movimento está restrito à capital e à região metropolitana.
Retomada: A expectativa, explicou Ana Gazzola, é que até o fim desta semana as escolas convoquem os substitutos e as aulas sejam retomadas a partir da próxima segunda-feira. A convocação, segundo a secretária, ficará a cargo dos colégios, que através da direção irão identificar profissionais em condições de assumir as vagas.
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Motivo do impasse - VERSÃO DOS PROFESSORES
O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE) alega que o piso nacional da categoria é de R$ 1.597 para profissionais com escolaridade de nível médio e jornada de trabalho de 40 horas semanais. Mas em Minas, segundo a categoria, os professores de nível médio recebem piso de R$ 369 para 24 horas semanais.
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VERSÃO DO ESTADO - O governo afirma que com a criação do regime de subsídio, em janeiro, o menor salário pago em Minas é R$ 1.122 para jornada de 24 horas semanais.
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Protesto da Professora Vanessa Storrer
segunda-feira, 18 de julho de 2011
domingo, 6 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
País precisa de mais docentes, mas método é controverso
''O País também carece de médicos, e não me consta que tenhamos uma política oficial de formação de médicos a distância'', afirma Ângela Soligo sobre a formação de professores por cursos a distância
ÂNGELA SOLIGO - ESPECIAL PARA A FOLHA
A Educação a distância é uma das muitas possibilidades de uso de recursos tecnológicos e não pode mais ser considerada uma novidade.
Desde os anos 80, no Brasil, discute-se sua perspectiva em consonância com experiências de outros países. Argumenta-se que ela amplia o acesso às universidades, principalmente as públicas, da população que trabalha e/ou cuida da família. Também ajuda alunos que enfrentam dificuldade de transporte para chegar à Escola. O morador de uma região afastada no Amazonas, por exemplo, é favorecido.
Por outro lado, argumenta-se que identidade profissional não se forma a distância. Não há um convívio com a vida acadêmica, que inclui debates e reflexões, diálogo direto entre colegas e professores, participação em movimentos estudantis e presença em bibliotecas, laboratórios, salas de vivência etc.
A identidade profissional é uma trama cognitivo-afetiva complexa, que resulta dessa rede de relações. Tal identidade implica uma presencialidade que o ensino à distância não oportuniza. Outra preocupação refere-se às desigualdades entre os programas presenciais e os programas a distância. A experiência já mostrou que não é possível fazer uma transposição simples de conteúdos.
Textos precisam ser adaptados ao formato virtual. Não se pode garantir, ainda, equidade de nível entre os dois formatos, e não temos experiências comprovadamente bem sucedidas nesse campo.
Chama a atenção, portanto, o fato de uma estratégia de aprendizagem com adequação e eficácia não comprovadas ter sido transformada em política pública voltada quase exclusivamente à formação de professores.
Não há dúvidas de que o país precisa ampliar o número de docentes para a Educação básica. Mas o país também carece de médicos, e não me consta que tenhamos uma política oficial de formação de médicos a distância.
Isso expõe um fato: Educação ainda não é a grande meta de nossos governantes.
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* ÂNGELA SOLIGO é professora da Faculdade de Educação da Unicamp
domingo, 23 de janeiro de 2011
QUANDO A CULPA TAMBÉM É DO PROFESSOR

Vi meu pai, em idos tempos, ser convidado à mesa de autoridades simplesmente porque ostentava, no pequeno lugarejo em que morávamos, o título de professor. E, naquela época, tal qual hoje, o salário não era algo que enricasse alguém. Longe disso. O que lhe garantia essa condição, a mesma que tantos mestres de outrora ostentavam, era tão somente uma postura de quem respeitava e se dava por respeitar. De quem conhecia, moderava e ponderava. De quem tinha consciência da profissão que escolheu e, apesar das agruras, a ela se dedicava de corpo e alma.
Sim, esta é minha pauta: o magistério. Ocorre, porém, que não vou reproduzir odes às virtudes e à importância social da categoria — isso já fazem às pampas. Quero é reclamar do professor, mesmo sabendo que necessariamente desagradarei. Como desagrada o que foge ao politicamente correto e ao coro das multidões. Como desagrada o que contraria imexíveis zonas de conforto e grandes grupos de interesse — principalmente se escorados em influentes sindicatos.
Não importa. É hora de colocar na berlinda também os professores, pessoas físicas com nome e sobrenome. Não todos, por óbvio, mas aqueles que se encaixam num estereótipo decadente que tenho visto aumentar nos últimos anos. Aqueles que têm parcela significativa de culpa no cartório dos maus resultados da educação, apesar de quase sempre se esconderem nas supostas injustiças do sistema. Reclamo do professor que só reclama, a ponto de transformar seu cotidiano numa lamúria permanente. Um chororô insuportável.
Um fardo para si e para os outros — para os alunos, especialmente. Reclamo do professor que perdeu o charme, que não lê sequer o jornal do dia, não entra em biblioteca, vai dar aula com roupa de ginástica e só entende de novela. Daquele que jamais prepara uma aula e nunca tentou sequer ligar um computador. Daquele que não gosta do que faz e, por isso mesmo, não cria, não se valoriza. Só se lamuria, só choraminga. É triste e entristece.
Reclamo daquele que a tudo culpa o baixo salário. Explica sua muita preguiça na pouca cifra que recebe, como se isso justificasse a incompetência latente. Como se o magistério fosse a vítima escolhida para todos os males possíveis. A fila anda, ora bolas. Tem gente querendo esse lugar. E o dinheiro do povo é que paga essa conta, inclusive os interessantes dois meses de férias por ano. É preciso honrar o concurso por que passou. Fazer jus ao emprego público que escolheu — até porque já sabia das condições antes de nele entrar. Amar a profissão, apesar dos pesares. Ou dela desistir. Não, não proponho parar de lutar ou abdicar da consciência crítica. Lutem por seus direitos, tudo bem. Protestem.
Mas o professor tem de recuperar o autoconceito para além dos vencimentos. Para além do clichê sindicalista, que nada inova, nada propõe, nada desafia. Falo em fazer o que está ao seu alcance para melhorar a jornada, sem culpar os outros durante todo o tempo. Falo em superar essa cultura do coitadismo que se instalou em muitos corações e mentes. Afastar o baixo-astral. Falo, enfim, em vontade própria, em autoestima e, principalmente, em autocrítica — virtude indispensável a qualquer profissional.
*Administrador de Empresas/ Consultor Empresarial / fernando.viana@ola.org.br (Enviado pela professora Célia Correia)
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
NOTÍCIAS...
No enterro de professor ontem em Betim, amigos entregaram um manifesto que pede punições para casos de violência.
A família do professor universitário Kássio Vinícius de Castro Gomes, de 39 anos, assassinado na última terça-feira, em um corredor do Instituto Metodista Izabela Hendrix, na região Centro-Sul da capital, informou ontem que decidiu contratar um advogado para cobrar da faculdade que responda judicialmente pelo crime.
Para o irmão do professor, o empresário Luy Castro Gomes, de 42 anos, a universidade tem parcela de culpa no crime por ter aceitado o ingresso de um aluno expulso de outra universidade por problema de comportamento. "Não vamos querer nada mais do que for de direito, mas é preciso que a faculdade entenda que ele (Kássio) foi morto em pleno trabalho e deixou mulher e filhos", disse.
O estudante Amilton Loyola Caires, de 23 anos, que confessou ter matado o professor, já teria se envolvido em várias ocorrências policiais. De acordo com a Polícia Civil, em 2006, o rapaz foi detido por direção perigosa na Savassi. Dois anos depois, ele foi denunciado por ameaçar funcionários da faculdade Universo onde estudava. No mesmo ano, teria roubado R$ 600 do irmão e o agredido. Ele também já teria discutido em um bar por causa de troco. Ontem, no enterro do corpo do professor, amigos entregaram um manifesto que pede punições para casos de violência. "Nossas leis são muito brandas, principalmente se o assassino for de família abastada", diz um trecho.
Através da assessoria de comunicação, o Izabela Hendrix informou que não tinha conhecimento do histórico violento de Caires. Segundo a assessoria, por lei, o Ministério da Educação exige apenas o histórico escolar, o que foi feito no caso do aluno suspeito.
Medidas previstas
O Sindicato dos Professores de Minas Gerais (Sinpro-MG), que representa os docentes de escolas particulares do Estado, anuncia hoje um pacote de ações para conter a violência em salas de aula. Entre as medidas que deverão ser divulgadas pelo setor jurídico da entidade está um pedido de parceria com o Ministério Público Estadual (MPE) e o Conselho Estadual de Educação para criação de "tribunais" ou conselhos que julguem os casos de violência de alunos contra professores. A medida é uma reação ao assassinato do professor universitário Kássio Vinícius de Castro Gomes. (DC e RR)
Fonte: http://www.otempo.com.br/supernoticia/noticias/?IdNoticia=51133,SUP
NOTÍCIAS...
Familiares, amigos e alunos de Kássio Vinícius Castro Gomes velaram o corpo do professor universitário na noite desta quarta-feira, 8 de dezembro, no ginásio Divino Braga, o Complexo Poliesportivo de Betim, na Região Metropolitana de BH.
Kássio foi assassinado a facadas na noite desta terça-feira, dentro da Faculdade Isabela Hendrix, onde lecionava, por um aluno que reclamava de uma nota baixa dada pelo professor. O jovem Amilton Loyola Caíres foi ouvido pela polícia e está preso no Ceresp de Contagem. Ainda em estado de choque, a mãe e a esposa do professor ficaram ao lado do caixão durante todo o tempo. Os dois filhos de Kássio, de 5 e 6 anos, levaram flores ao velório do pai. A emoção dos alunos também era visível, e muitos aproveitaram o momento para homenagear o professor.
Fonte: http://www.alterosa.com.br/html/noticia_interna,id_sessao=9&id_noticia=45191/noticia_interna.shtml
E mais ...
A TV Alterosa mostra o depoimento emocionado da mãe do professor Kássio Vinícius Castro Gomes, 39 anos, assassinado a facadas nessa terça. Em janeiro deste ano, o pai da vítima foi assassinado depois de um assalto. A mãe do educador físico diz que o filho seria homenageado pelos alunos. Para ela, a homenagem mostra que Kássio era uma pessoa boa com todos.
Chorando, ela diz: "Está fazendo um ano que perdi meu marido na mesma situação e agora meu filho, que estava trabalhando, é assassinado. Eu não tenho palavras para falar dele. Tudo eu falar vai parecer que é por que ele morreu, mas não é".
Também...
O estudante Amilton Loyola Caires, de 23 anos, confessou na manhã desta quarta-feira (8) ter assassinado o professor Kássio Vinícius Castro Gomes, 39, dentro da Faculdade Izabela Hendrix, na região Centro-Sul de Belo Horizonte. O crime ocorreu na noite dessa terça (7) e o universitário foi preso em casa por volta das 2h30. O jovem foi ouvido no Departamento de Investigações da Polícia Civil. De acordo com o delegado Breno Pardini, as causas do homicídio ainda serão investigadas. Segundo testemunhas, o aluno e o professor discutiram porque o suspeito não teria aceitado o fato de ter sido reprovado na primeira etapa do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), mas a polícia também recebeu a informação de que o universitário estaria sendo perseguido pelo docente há algum tempo.
Ainda segundo Pardini, o estudante afirmou que levou a faca para a instituição apenas para "intimidar e assustar" o professor. O advogado e amigo da família do suspeito, Nelson Rogério Figueiredo Leão, disse que Amilton sofria de transtorno bipolar e fazia tratamento psiquiátrico. O irmão de Amilton, que se apresentou como Frederico Ayala, também contou que o jovem sofria de transtornos e usava medicamento controlado.
Amilton foi submetido a um exame de corpo delito e será encaminhado ao Centro de Remanejamento de Presos (Ceresp) São Cristóvão.
Fonte: http://www.otempo.com.br/noticias/ultimas/?IdNoticia=103869
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
NOTÍCIAS...
Mulher teria cometido o crime com duas menores, ambas de 13 anos
Uma professora de matemática da rede municipal do Rio de Janeiro foi presa na madrugada desta quarta-feira (27) acusada de manter relações sexuais com duas adolescentes, ambas de 13 anos, que eram suas alunas. Policiais civis da 33ª DP (Realengo) prenderam Cristiane Barreira, de 33 anos, quando ela chegava à casa da mãe no bairro de Realengo, zona oeste da capital fluminense.
A mãe da jovem também afirmou que era a segunda vez que a adolescente não aparecia em casa por mais de 48h. A primeira vez ocorreu em agosto deste ano. Na época, a menina reapareceu e a mãe ficou desconfiada da professora, pois a adolescente recebia ligações telefônicas dela.
A mãe chegou a fazer uma queixa para o diretor da escola onde a jovem estudava e ele transferiu a educadora de unidade, a pedido da secretaria municipal de Educação. No entanto o caso não foi relatado à polícia na ocasião.
Após o relato da mãe, os policiais civis foram, então, até a casa da professora e souberam pelo marido da acusada que ela estava desaparecida, também, desde segunda-feira.
Professora presa no Rio chega à delegacia para prestar depoimento
Investigação
Vários agentes ficaram em prontidão, desde as 17h de ontem, em locais onde as duas poderiam estar juntas. Cristiane foi presa na casa da própria mãe, às 4h da madrugada desta quarta-feira, e confessou que estava com a jovem em um motel.
Segundo o delegado, a professora deu detalhes de sua relação com a aluna e admitiu que a acariciava nas partes íntimas. Em seu depoimento, ela acrescentou que vinha se relacionando com a adolescente desde maio e que costumava manter relações sexuais com a menor no horário escolar, para evitar que os parentes suspeitassem.
No interrogatório, a mulher disse que está apaixonada pela adolescente e que deseja ter uma relação aberta e séria com a jovem. A professora também confessou que em uma ocasião também levou ao motel uma colega da jovem da mesma idade, 13 anos. Essa adolescente ainda não foi identificada.
Apesar de estar em período da lei eleitoral - que permite prisões a cinco dias das eleições somente em casos de flagrante -, o delegado afirmou que a prisão se enquadra nesta tipificação já que "o código penal diz que flagrante também é a prisão que ocorre em perseguição, mesmo após horas do crime ter sido cometido". A professora irá responder pelos crimes de estupro de vulnerável e corrupção de menores e, se for condenada, poderá cumprir uma pena de até 30 anos de prisão.
Exoneração
Procurada pelo iG, a Secretaria Municipal de Educação informou que a 8ª Coordenadoria Regional de Educação, assim que tomou ciência do caso, em 9 de setembro deste ano, instaurou uma sindicância para apurar os fatos e determinou o afastamento da professora da escola.
Em nota, a secretaria disse que "considera inaceitável este tipo de conduta e acompanha atentamente as investigações da polícia. Até a conclusão da sindicância, que pode determinar, inclusive, a exoneração da professora, ela será mantida afastada de suas funções".
*com informações da agência EFE.
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
COMO FICA A EDUCAÇÃO?
* GERALDO TADEU MONTEIRO é cientista político.
Fonte: O Globo (RJ), 12 out. 2010