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sexta-feira, 22 de maio de 2015

Com mãos na cabeça, alunos no DF são revistados por PMs durante aula

Por Luciana Amaral
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Policiais militares revistaram alunos dentro de salas de aula de uma escola pública de Brasília nesta quinta-feira (21) durante o período letivo. Fotos feitas por um estudante que não quis se identificar mostram alunos com as mãos na cabeça enquanto têm bolsas e mochilas revistadas. Essas revistas foram feitas a pedido dos pais e da direção para preservar os alunos. A de hoje [quinta] já estava programada entre a gente. A maioria quer estudar, mas tem um grupinho que causa tudo isso. Tem gente que está pedindo para sair daqui com medo da violência".
 
O caso ocorreu no Centro de Ensino Fundamental 05 no Paranoá. A revista foi pedida pela direção da escola, para tentar coibir a entrada de armas e drogas na instituição. Nada foi encontrado durante a ação da polícia. A direção diz que a instituição “vive uma disputa territorial” de gangues rivais.
 
A Secretaria de Educação afirmou ao G1 que apoia as decisões dos diretores da escola e possui uma parceria com o Batalhão Escolar com rondas até as 18h30 e visitas educativas às escolas. Esta foi a oitava vez em um mês que policias fizeram revista na escola. Na quarta-feira (20), um aluno de 17 anos que se recusou a ser revistado foi detido por desacato. De acordo com a Polícia Civil, ele foi levado para a Delegacia da Criança e do Adolescente e liberado após o responsável assinar um termo de comparecimento à Justiça.
 
Um estudante de 15 anos que passou pela revista nesta quinta disse que três policiais entraram nas classes durante as aulas acompanhados pela diretora da escola. Eles olharam mochilas, bolsos e roupas dos alunos. Ele disse que parte dos estudantes não aprovou a iniciativa.
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"Teve muita gente indignada. Eu mesmo me senti invadido, porque fizeram isso sem permissão. A direção já comentava que ia pedir uma ronda surpresa por causa do cheiro forte de maconha que fica [na escola]", afirmou.
 
O vice-diretor do colégio, Eric de Sales, disse que os “grandes problemas” da instituição são o tráfico e as gangues. “Essas revistas foram feitas a pedido dos pais e da direção para preservar os alunos. A de hoje [quinta] já estava programada entre a gente. A maioria quer estudar, mas tem um grupinho que causa tudo isso. Tem gente que está pedindo para sair daqui com medo da violência."
 
Segundo ele, nas revistas anteriores feitas na escola, um estudante foi pego com drogas e encaminhado para a Delegacia da Criança e do Adolescente. "Fui com ele e conversei bastante com a família. Não abandonamos ninguém."
 
PMs revistam bolsas de alunos durante horário de aula no CEF 05 (Foto: Reprodução)
PMs revistam bolsas de alunos durante horário de aula no CEF 05 (Foto: Reprodução)
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O comandante do Batalhão Escolar do DF, tenente-coronel Júlio César de Oliveira, disse que a medida é comum nas escolas públicas da capital, mas realizada somente em “situações mais extremas” e em parceria com a comunidade.

“Sempre fazemos isso com a aprovação do diretor. O ambiente lá está complicado. A comunidade escolar não está mais aguentando. O cheiro de drogas é insuportável. Temos três linhas de ação: a preventiva, comunitária e repressiva, a última a ser adotada. Ela só é usada quando temos questões mais sérias, como a desta quinta. Para a prevenção temos o Proerd [Programa Educacional de Resistência às Drogas]", declarou.
 
O comandante disse que os alunos tiveram de pôr as mãos na cabeça "por questão de segurança". "Tem vezes que eles já colocam e, outras, a gente pede para garantir que ninguém armado vai pegar um revólver e atirar, por exemplo. O problema é que a escola em questão é improvisada e juntou gangues rivais em um ambiente."
 
"Se não for flagrante, eles não têm esse direito. A princípio, a revista é violadora do ECA, pois ela leva à mesma tática de repressão usada nas ruas das cidades para dentro da escola. Têm de proteger do lado de fora. Às vezes o sentido é deturpado e categoriza os adolescentes. É uma resposta simplista para uma situação complexa" - Maria Cláudia de Oliveira, professora de psicologia escolar e do desenvolvimento da Universidade de Brasília
 
Opiniões divididas

O Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro) informou ao G1 não aprovar a ação policial dentro da escola. "Está errado. Falamos que se precisa de mais policiamento, mas não é isso que apoiamos. A ação da PM deve ser somente preventiva. Temos professores que não permitem essa atitude nas salas deles. Os policiais só entram com mandado judicial contra alguém específico", disse o diretor do Sinpro, Cláudio Antunes.
 
Para o presidente da Associação de Pais e Alunos das Instituições de Ensino do DF (Aspa), Luís Cláudio Megiorin, o caso tem de ser visto com cautela. "É um jogo complicado e às vezes a revista é extremamente necessária quando o professor está em uma vulnerabilidade tão grande. Esperamos que os pais entendam. É a segurança dos nossos filhos. Confiamos no tato do diretor e do Batalhão Escolar. Às vezes o remédio é amargo."

A promotora de Justiça de Defesa da Educação do Ministério Público do DF, Márcia da Rocha, disse não ver a revista como uma invasão à privacidade individual e afirmou que a parceria entre a polícia, a direção das escolas e os pais é fundamental para a segurança.
 
Pichações de gangues em paredes da escola servem para demarcar o território de cada uma (Foto: Reprodução)Pichações na escola; segundo a instituição, inscrições 'demarcam territórios' de gangues
(Foto: Reprodução)
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"Se vamos construir algo aprimorado, temos de abrir mão de algumas coisas. O sentimento de cada um é uma coisa, mas a forma como a abordagem foi feita é outra, desde que com respeito e dignidade. O Ministério [Público] não é contra, tem que ter a ajuda uns dos outros. Temos, inclusive, diálogos com muitos diretores", declarou Márcia da Rocha, promotora de Justiça de Defesa da Educação do Ministério Público.
 
Sobre o fato de os alunos colocarem as mãos na cabeça durante a revista, a promotora disse que já teve casos em que eles fizeram isso sem ordens de policiais. "Só do DF já ter um Batalhão Escolar é um diferencial, porque eles recebem um treinamento especial."
 
A professora de psicologia escolar e do desenvolvimento da Universidade de Brasília (UnB), Maria Cláudia de Oliveira, criticou a ação. “O Estatuto da Criança e do Adolescente [ECA] estabelece a meta de proteção. A escola enquanto instituição social deve ser protegida, e as pessoas, acolhidas. Os estudantes não devem ser representados como perigo. A escola é, ao mesmo tempo, uma política de Estado e um Estado privado na condição de que tem regras próprias e porque você não está no meio da rua."
 
Ela comparou a ação do Batalhão Escolar com a entrada de policiais em uma casa sem mandado judicial. "Se não for flagrante, eles não têm esse direito. A princípio, a revista é violadora do ECA, pois ela leva à mesma tática de repressão usada nas ruas das cidades para dentro da escola. Têm de proteger do lado de fora. Às vezes o sentido é deturpado e categoriza os adolescentes. É uma resposta simplista para uma situação complexa", afirmou.
 
Estatísticas

 De acordo com a Polícia Militar, foram registradas neste ano 156 ocorrências criminais em escolas do Distrito Federal até o dia 20 de maio. Os casos foram por uso e porte de entorpecentes (56), ameaça (20), ato infracional (20), roubo (19), agressões físicas (16), porte de arma de fogo (5), tráfico de entorpecentes (4), e apreensão de arma de fogo (2).
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quinta-feira, 18 de abril de 2013

Tiroteio na porta de escola causa pânico a estudantes

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Um tiroteio na porta de duas escolas no Bairro Pedra Branca, em Ribeirão das Neves, na Grande BH, levou pânico a alunos e funcionários. De acordo com a Polícia Militar, (PM), por volta de 7h – horário da entrada do turno da manhã – três homens passaram de carro e um deles disparou várias vezes contra um adolescente de 16 anos na porta da Escola Estadual Alizon Themoter Costa, que fica na Rua Diamantina. Bem perto de lá também está a Escola Estadual Jalmir Lopes Dias. R.A.F.T. foi morto com um tiro na cabeça e há informações de que estudava em uma das escolas no turno da noite.
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Segundo testemunhas, há cerca de dois meses ocorreu um homicídio na região, também na porta de uma das escolas. De acordo com a PM, a região tem intensa atividade de venda de drogas e o crime pode estar relacionado o tráfico, mas ainda não se sabe se há relação da vítima com o tráfico. O funcionamento na Escola Jalmir Lopes está normal, segundo informações de funcionários. Testemunhas disseram que os alunos da Escola Alizon Themoter foram orientados a voltar para casa.
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Segundo a PM, as testemunhas não conseguiram identificar ao certo o carro em que estavam os suspeitos, mas tudo indica que seja um Gol ou um Fiat Palio prata. De acordo com a polícia, no momento do homicídio havia três ônibus escolares estacionados na rua e o barulho de disparos causou grande correria de estudantes..
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Fonte: Estado de Minas (MG)

sábado, 13 de abril de 2013

Estudante é baleado por colega dentro de escola na BA

TIAGO DÉCIMO - Agência Estado
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Um estudante de 17 anos foi ferido com quatro tiros, na manhã desta sexta-feira, por um colega, também de 17 anos, na Escola Estadual Américo Simas, em Lauro de Freitas, região metropolitana de Salvador. Atingida no abdome, na mão e na cabeça, a vítima passou por cirurgia, durante a tarde, no Hospital Geral Roberto Santos, na capital. Segundo a instituição, seu quadro de saúde é estável.
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A tentativa de homicídio ocorreu pouco depois das 7 horas, assim que a vítima chegou à escola, onde o agressor já o aguardava. Segundo testemunhas, não houve discussão. O atirador se aproximou da vítima, disparou e fugiu em seguida. Ele não foi localizado pela polícia depois do crime. A escola diz desconhecer possíveis desentendimentos prévios entre os estudantes, que foram classificados como "bons alunos". A 23.ª Delegacia investiga o caso.
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Fonte: O Estadão

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Garoto de 11 anos é flagrado com revólver em escola


 
Jefferson Delbem - Do Hoje em Dia - 28/09/2011

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Uma criança de 11 anos foi flagrada pela Polícia Militar (PM) com uma arma dentro da Escola Municipal Alice Nassif, no Bairro Itatiaia, na Região Nororeste de Belo Horizonte. Segundo militares do 34º Batalhão, o garoto estava com o revólver calibre 38 na cintura. Conforme a polícia, o menino estava exibindo o arma para os colegas durante o recreio.
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Um eestudante teria revelado a situação para a diretora da instituição, que acionou a polícia. A criança foi encaminhada pelos militares para o Conselho Tutelar na Pampulha. Ainda não há informações sobre como o menino teria conseguido o revólver.
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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Jovem invade escola no Mato Grosso e dispara contra estudantes

SÃO PAULO - Um adolescente invadiu a Escola Estadual Dunga Rodrigues, no bairro Parque do Lago, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, e feriu a tiros dois jovens nesta quarta-feira. As vítimas estavam no campo de futebol da escola. Os dois baleados levaram tiros na barriga e no braço, e um deles é aluno do estabelecimento. O outro jovem baleado não é estudante da escola.
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O crime aconteceu no intervalo das aulas, por volta das 15h30. Houve pânico entre os estudantes e muitos correram em direção à rua. Ainda não se sabe a motivação dos tiros, mas a direção do estabelecimento acredita em briga entre alunos. O adolescente que atirou conseguiu fugir e a polícia faz buscas.
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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Adolescente é flagrado com arma em escola de Birigui, SP

Garoto de 14 anos estava com revólver calibre 38 carregado; um amigo dele diz ter encontrado a arma; ambos foram para delegacia
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Fonte: G1 - 18 de agosto de 2011
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Um adolescente de 14 anos foi flagrado com um revólver dentro de uma escola estadual de Birigui, no interior de São Paulo, na manhã desta quinta-feira (18). O revólver calibre 38 estava carregado e escondido na mochila do estudante. Uma pessoa que trabalha no colégio viu o aluno com a arma e ligou para a polícia. Ele e um amigo, que disse ter encontrado o revólver, foram encaminhados à delegacia. Segundo a polícia, o colega contou que achou a arma na rua há dois dias. Os dois adolescentes não foram apreendidos. “Quando não há violência ou grave ameaça à pessoa, não é possível a apreensão. Vamos avisar os pais e encaminhar o caso à Vara da Infância e da Juventude para tomar as atitudes cabíveis”, afirma Heweraldo Weber Gonçalves, delegado que acompanha o caso.

Em depoimento, os adolescentes disseram que não tinham intenção de atirar em ninguém. O adolescente que encontrou a arma tem passagem pela polícia. O revólver foi apreendido e será periciado. A Secretaria Estadual de Educação informou que o conselho da escola vai se reunir para definir as medidas que serão tomadas em relação aos alunos envolvidos no caso.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Em 1.427 escolas do país, diretores dizem já ter visto pessoas armadas; casos recentes mostram que fascínio de jovens por revólveres e pistolas é fatal


Por Leonardo Cazes

RIO - Há exatos dois meses, uma estudante de 14 anos levou uma pistola para dentro do Colégio Estadual Amazor Vieira Borges, em Austin, Nova Iguaçu. A arma (descarregada) foi emprestada por um vizinho, de 18. O episódio não teve maiores consequências, ninguém ficou ferido, mas é assustador por revelar a fragilidade da segurança nos colégios, a facilidade do acesso de adolescentes a armas de fogo e, pior, seu fascínio por elas:

- A estudante alegou que gostava de armas e que queria mostrar a pistola para as amigas do colégio - disse, na época, um policial chamado à escola.

O episódio de Austin não é isolado. Diretores de 1.427 escolas públicas brasileiras relataram ter visto pessoas armadas dentro do colégio, em 2007, segundo levantamento feito pela Megazine a partir das respostas dadas ao questionário aplicado na Prova Brasil daquele ano.

- O que as armas de fogo representam? Força, poder e masculinidade. É um símbolo forte. Meninos e meninas não andam armados para matar alguém, necessariamente. Eles fazem isso para mostrar que estão armados - explica a coordenadora da área de Juventude e Políticas Públicas da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais, Miriam Abramovay, completando: - Por mais que a intenção seja não usar, tragédias acontecem. Quando fazemos pesquisas, a maioria esmagadora diz que já viu armas de fogo. E diz-se que comprá-las é mais fácil do que comprar pão.

Um caso ocorrido há dez dias numa festa junina, em Botafogo, bairro de classe média carioca, confirma as palavras dela. Rodrigo Paiva Freitas, de 20 anos, atirou em um adolescente de 17 e justificou o crime dizendo que comprou a arma para se defender, após ter apanhado do rapaz - sua futura vítima - e de amigos dele em outra festa. Em maio, a situação também saiu do controle para o adolescente Y., de 17 anos, que assassinou, com quatro tiros, um vizinho de 31 em Pirajá, subúrbio de Salvador. A arma foi comprada por R$ 400, na Feira de São Joaquim, conhecida como "Feira do Rolo".

- Matei porque ele ficava me tirando (paquerando) - "justificou", na época, o assassino.

A promotora Eliane de Lima, da Vara da Infância e Juventude do Rio, explica que o adolescente não precisa de um motivo para portar uma arma:

- O jovem tem a necessidade de se afirmar. Levar uma arma para escola ou para o baile é uma forma de ostentação, mostrar que está com a letalidade nas mãos.

Uma longa lista de estatísticas mostra a dimensão do problema. Na região metropolitana de Belo Horizonte, 5% dos estudantes de escolas públicas e particulares afirmaram já ter levado ou tentado levar armas de fogo para a escola, segundo pesquisa do Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública da UFMG, de 2005. No Distrito Federal, de acordo com estudo de 2008, 20,5% dos alunos, ou 37.921 adolescentes, disseram ter visto alguém armado dentro da colégio. Na região metropolitana de Maceió, 15% das armas apreendidas em 2010 estavam com menores de 11 a 15 anos. No país, 79,5% dos homicídios de jovens foram provocados por armas de fogo. O indicador é do Mapa da Violência de 2011, referente a dados de 2008.

- Se você fizer um levantamento desde 1980, o único segmento da população em que os homicídios cresceram foi na faixa etária entre 15 e 24 anos. Com o aumento da violência, está havendo um extermínio da juventude - resume Julio Jacobo Waiselfisz , autor do mapa.

Enquanto não se acha solução definitiva, campanhas de desarmamento funcionam. Waiselfisz constatou que, em 2004, na grande mobilização pelo desarmamento, o número de homicídios diminuiu no país. Já na campanha lançada em maio passado, 10 mil armas foram entregues. Mas Antônio Rangel, coordenador de desarmamento do Viva Rio, crê que o controle sobre a venda precisa melhorar.

- Temos uma das leis mais restritivas do mundo, mas é tão fácil comprar aqui quanto nos EUA, onde a legislação é liberal. O que falta é fiscalização. Por isso que o Wellington (Menezes Oliveira) conseguiu comprar armas e matar doze crianças - diz Rangel, lembrando o massacre da Escola Tasso da Silveira, em abril, em Realengo.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Garoto de 11 anos entra com faca atrás de aluno em escola da Bahia

SALVADOR - Um menino de 11 anos entrou armado com uma faca em uma escola de Feira de Santana, na Bahia, atrás de um aluno da mesma idade. Estudantes que chegavam para a aula e vários pais ficaram assustados. A polícia foi chamada. O garoto não estuda na escola e disse que queria apenas dar um susto num menino, que teria batido num irmão dele no dia anterior. A mãe dele foi chamada e afirmou que o filho não apresenta problemas de comportamento. Ele foi encaminhado ao Conselho Tutelar, que vai dar orientação e atendimento psicológico.

Fonte: http://oglobo.globo.com/cidades/mat/2011/06/02/garoto-de-11-anos-entra-com-faca-atras-de-aluno-em-escola-da-bahia-924590271.asp#ixzz1O8RNZKbj

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Dois alunos são esfaqueados em porta de escola de Uberaba

Dois estudantes foram esfaqueados durante uma confusão na porta de uma escola, nessa quarta-feira, em Uberaba, no Triângulo Mineiro. De acordo com a Polícia Militar, a briga aconteceu na porta da Escola Professor Chaves, no Bairro São Benedito. Segundo os policiais, um dois alunos de 19 anos se desentenderam e partiram para a agressão física. Em dado momento, um dos envolvido pegou um canivete que estava escondido no tênis e atingiu a vítima no braço e no peito. Um outro estudante de 16 anos que tentou pegar a arma quando esta caiu ao chão, também foi ferido com golpes nas costas, na nádega e no peito.

Depois que as vítimas já estavam caídas ao chão, outros estudantes chegaram e seguraram o suspeito até a chegada da PM. Questionado o motivo da agressão, o autor disse que teria sido agredido com um soco. Sobre a arma, ele alegou que estava com o canivete por motivos de defesa, porque um homem teria prometido vingar o envolvimento do aluno com a namorada dele. O agressor foi preso em flagrante.

Os crescentes casos de violência em ambiente escolares vem preocupando as autoridades em todo o Estado. Uma audiência na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), nessa terça-feira, debateu o tema e revelou uma triste realidade sobre criminalidade em escolas mineiras. Segundo a assessoria da ALMG, de 2008 a 2010, a PM atuou em 4.335 ocorrências em escolas, a maioria delas ligadas a crimes contra patrimônio e contra a vida. No mês de março deste ano, foram registradas duas ocorrências de alunos com armas dentro de escolas públicas de Belo Horizonte. Em Juiz de Fora, na Zona da Mata, também foi registrado um caso de agressão à aluno e esse é o segundo caso envolvendo estudantes de Uberaba em menos de um mês.

Com objetivo de evitar mais ocorrência de agressões com armas em escolas públicas, vereadores de Belo Horizonte aprovou um Projeto de Lei que prevê instalação de detectores de metais nas escolas Municipais.


Fonte: Estado de Minas (MG)

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Pistola israelense em escola de BH

Por RICARDO VASCONCELOS


Uma arma de fabricação israelense e de uso exclusivo das Forças Armadas Brasileiras foi encontrada na mochila de uma estudante, na manhã de ontem, na Escola Estadual Isabel da Silva Polck, no bairro Palmares, região Nordeste da capital. A pistola de calibre 9mn estava com dois carregadores, cada um, com onze munições. A adolescente de 13 anos foi apreendida em flagrante e encaminhada para o Centro Integrado de Atendimento ao Adolescente Autor de Ato Infracional de Belo Horizonte (Cia-BH).

A própria estudante teria falado da arma para as colegas de sala, que avisaram a professora. "Em princípio, ela não mostrou a pistola. No entanto, preocupadas, as alunas avisaram a professora. Em seguida, a menina foi chamada à direção, onde ficou até a chegada da polícia", explicou o capitão Marcelo Pinheiro, comandante da 3º Companhia da Polícia Militar, responsável pela ocorrência. De acordo com ele, duas motos da Rotam foram acionadas ao local, por volta de 10h30. Os oliciais que participaram da apreensão da pistola ficaram surpresos com o que viram. "É uma arma com alto poder de fogo e estava pronta para ser usada. Nem a gente que trabalha com armamento tem o hábito de encontrar um modelo de pistola como este".

Para os policiais, a estudante teria dito que foi obrigada a guardar a arma por um homem suspeito de assassinato, que mora próximo à casa dela, no aglomerado da Sopa, no bairro São Gabriel, na região Nordeste da capital. A adolescente não revelou o nome do suspeito e também não disse porque seguiu com a pistola para a escola. A reportagem entrou em contato com a escola, mas a diretora estava para a Superintendência de Educação de Minas Gerais e não retornou às ligações.

Outros casos



Mais dois casos de armas em escolas foram registrados recentemente em Belo Horizonte. No dia 22 de março, na Escola Estadual Carlos Drummond, no bairro Jardim Felicidade, um adolescente de 16 anos disparou um tiro dentro do colégio. No dia 17 de maio, na Escola Estadual Maria Amélia Guimarães, no bairro Pirajá, um menino de 15 anos pegou escondido o revólver do pai e levou para a instituição para assustar um colega. A arma disparou acidentalmente. Ninguém ficou ferido.

Poder de fogo é capaz de matar duas vítimas com um só tiro
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O calibre da pistola 9 mn foi criado na Alemanha para ser usado na pistola Parabellum (Luger) e foi adotado pela Marinha e Exército daquele país entre 1904 e 1908. É o calibre de uso da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e das forças armadas de praticamente todos os países do ocidente, inclusive o Brasil. Até poucos anos atrás, o calibre 9 mm era o mais cobiçado entre as armas curtas, e o mito de melhor calibre veio das propagandas de guerra e da tradição das polícias serem originalmente de governos militares que prevaleceram no Brasil. Além do Exército, a Polícia Federal também faz uso da arma. Seu alto poder de destruição permite que um único disparo atinja duas vítimas.

"É uma novidade para todos os policiais que estiveram no local da ocorrência. Apesar da experiência, muitos nunca tinham tido contato com esse modelo de arma", disse o capitão Marcelo Pinheiro, após a apreensão da pistola na mochila da estudante de 13 anos. (RV)

Fonte: Jornal Super Notícias (BH/MG)

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Adolescente esfaqueada por colega de escola continua internada em Juiz de Fora

Mais um episódio envolvendo violência entre estudantes assusta Minas Gerais

Luana Cruz - 28/04/2011

Mais um episódio de violência envolvendo estudantes choca moradores de Juiz de Fora na Zona da Mata de Minas. Uma adolescente de 16 que foi agredida a facadas quando ia para a escola na quarta-feira, no Bairro Benfica. A jovem, A.C.F. S está internada na enfermaria feminina do Hospital de Pronto Socorro (HPS) de Juiz de Fora. Segundo a Polícia Militar (PM), o crime aconteceu por volta de 7h30 a poucos metros da instituição onde a vítima estuda.

Ainda de acordo com a PM, A.C.F. S se envolveu numa briga com C.C. A, de 17 anos, e R. A. S., de 16. Elas tinham desavenças e uma discussão acabou em luta corporal. A jovem de 17 anos golpeou a colega com uma facada nas costas. A.C.F. S teve o pulmão perfurado. As outras duas adolescentes foram apreendidas e encaminhadas para a delegacia da cidade. A faca usada na tentativa de homicídio foi recolhida. Segundo a PM, a arma tem um cabo de plástico e uma lâmina de 15 centímetros.

Saiba mais...



Adolescente morre depois de ser esfaqueado por colega dentro da escola Em março deste ano, um estudante de 16 anos que morreu depois de ser esfaqueado dentro de uma escola nessa mesma cidade. O adolescente foi agredido dentro da Escola Estadual Estêvão de Oliveira por um colega. Segundo a PM, a vítima teria se envolvido em uma briga com outro aluno, da mesma série do ensino médio. No horário da saída, o agressor, também menor de idade, se aproximou do colega e o atingiu com três facadas no tórax. O caso é apurado pela Secretaria de Estado de Educação de Minas.

Relembre casos de 2011:

No dia 17 de março um garoto de 14 anos levou um revólver do pai, que é militar, para a sala de aula. Depois de desentender com um colega ele sacou a arma e, num momento de descuido, aconteceu o disparo. O tiro não acertou ninguém, mas o pânico foi geral. A ocorrência foi na Escola Estadual Professora Amélia Guimarães, no Bairro Pirajá, Região Nordeste de Belo Horizonte. No dia 21 de março mais um adolescente disparou uma arma de fogo em sala de aula na capital. Desta vez a ocorrência foi no Bairro Jardim Felicidade, na Região Norte. Um garoto de 16 anos foi armado para a Escola Estadual Carlos Drumond de Andrade. Um funcionário da escola ouviu um barulho parecido com tiro e foi verificar. Ao chegar na sala de aula, viu o estudante guardando um objeto na mochila. O adolescente foi levado imediatamente à sala da diretoria para aguardar a chegada da PM. Ao revistar o adolescente, militares encontraram um revólver com cinco cartuchos intactos. O menor alegou que a arma era de um desconhecido e que o suposto dono iria pegá-la no fim da aula.


Fonte: http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2011/04/28/interna_gerais,224184/adolescente-esfaqueada-por-colegas-de-escola-continua-internada-em-juiz-de-fora.shtml

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Notícias

Polícia procura dois adolescentes suspeitos de balear rapaz em escola de Agudos, SP

Globo Notícia, Bom Dia São Paulo - em 26 abr. 2011


SÃO PAULO - A polícia de Agudos, a 309 km de São Paulo, procura dois adolescentes de 17 anos suspeitos de atirar em um rapaz, de 18, durante uma discussão sobre uma partida de futebol, na noite desta segunda-feira, na saída de uma escola. A vítima, Paulo Henrique Parra, baleada na cabeça, está internada em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O crime foi presenciado por outros estudantes do colégio; muitos estavam abalados. Um dos agressores era aluno na mesma escola. Segundo a polícia, a briga teria começado na semana passada em um jogo de futebol. As discussões continuaram e os pais chegaram a ser chamados na escola.

- Ouvi o barulho do tiro. Estava dentro da escola e falaram que era meu amigo que foi atingido - afirmou um aluno que não quis que seu nome fosse divulgado.

O autor do disparo e o colega que o ajudou a segurar a vítima durante a briga já foram identificados. Já a vítima continua internada e, apesar do quadro de saúde estável, ainda corre risco de morrer. Em nota, a Secretaria de Estado da Educação lamentou o ocorrido na Escola Nilza Santarém Paschoal e solicitou a presença de uma equipe de supervisores na unidade escolar nesta terça de manhã para repassar as medidas socioeducativas que devem ser tomadas em relação aos alunos e à comunidade escolar. Informou também que, embora a ocorrência não retrate o cotidiano da escola, já foi solicitado reforço na segurança externa à Polícia Militar.

Fonte: globo.com

terça-feira, 26 de abril de 2011

NOTÍCIAS...

Estudante é baleado na saída do colégio em Agudos, SP

SÃO PAULO - Um estudante de Agudos, na região de Bauru, foi baleado na noite desta segunda-feira na frente da escola onde ele estudava. Paulo Henrique Parra, 18 anos, foi baleado, na frente de outros estudantes. Muitos estavam abalados. Parra discutiu com duas pessoas e acabou baleado. Ele foi levado levado para o Hospital de Bauru e permanece internado. Um dos agressores era aluno na mesma escola. A briga teria começado na semana passada em um jogo de futebol. As discussões continuaram e os pais chegaram a ser chamados na escola.

Fonte: http://oglobo.globo.com/cidades/sp/mat/2011/04/26/estudante-baleado-na-saida-do-colegio-em-agudos.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Aluno de 7 anos leva nove balas de revólver para a escola em SP

SÃO PAULO - Um aluno de 7 anos foi flagrado dentro da sala de aula com nove balas de revólver, duas calibre 22, e as demais, de uma arma calibre 32. O fato aconteceu nesta terça-feira numa escola municipal em Neves Paulista, cidade localizada na região de São José do Rio Preto, em São Paulo. Dois cartuchos estavam deflagrados.
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A Polícia Militar e o Conselho Tutelar foram chamados. O material foi apreendido. Os pais do estudante foram ouvidos na Delegacia de Polícia e liberados em seguida. Segundo o Conselho Tutelar, o menino pegou as munições dentro de um móvel da casa. Depois guardou num brinquedo para mostrar aos colegas na sala de aula. O pai era o dono do material, mas informou que não possui mais nenhuma arma em casa.
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Fonte: www.oglobo.com.br

terça-feira, 12 de abril de 2011

Entre as 2.558 armas apreendidas em 2010 no DF, 11 foram encontradas dentro de estabelecimentos escolares

Dentro das escolas

Entre as 2.558 armas apreendidas no ano passado, 11 foram encontradas dentro de estabelecimentos escolares. Este ano já foram apreendias outras três. A falta de segurança em boa parte das 650 Escolas da rede pública do Distrito Federal levanta a questão sobre os riscos de uma tragédia como a que ocorreu no bairro de Realengo, no Rio de Janeiro, na última semana. As operações de segurança, realizadas em conjunto pelas polícias Civil e Militar, continuam a ocorrer nas cidades que registram altos índices de criminalidade, de acordo com informações da Secretaria de Segurança. No entanto, a segurança das escolas fica a cargo do Batalhão Escolar.


De acordo com o professor Felipe Dantas, a questão da violência e a presença de armas não é diferente nas escolas. É lá que passam boa parte do tempo aqueles que compõem atualmente o maior grupo de risco para o crime e violência indivíduos jovens e do sexo masculino alguns deles, inclusive, já cooptados pela chamada subcultura da violência, jeito de viver em que estão ausentes os pré-requisitos para a resolução pacífica de conflitos, mas muito presentes a posse e uso de armas de fogo, analisou.


O educador lembrou do caso em que a falta de segurança e a presença constante de armas de fogo no cotidiano dos jovens provocaram a morte do professor Carlos Ramos, ex-diretor do Centro de ensino fundamental nº 4, do Lago Oeste, morto em 20 de junho de 2008, por um ex-aluno envolvido com o tráfico de drogas na região onde ficava a Escola. Dantas ainda comentou que o Brasil encabeça o terceiro grupo de países que mais exportam armas de fogo. A maior parte dos homicídios no País é por armas de fogo. Essas mortes são motivadas por causas banais: brigas de bares e de trânsito ou desavenças entre casais. São desentendimentos fúteis que, por se ter uma arma na mão, se tornam fatais, afirmou o professor. Fonte:


Jornal de Brasília (DF)

sábado, 9 de abril de 2011

Polícia apresenta acusados de intermediar a venda de revólver ao atirador por R$ 260


RIO - Os dois homens que teriam intermediado a venda do revólver calibre 32 ao atirador Wellington Menezes de Oliveira, responsável pela chacina que deixou 12 mortos na Escola Municipal Tasso da Silveira, na quinta-feira, em Realengo, foram indiciados por comércio ilegal de arma de fogo. A pena pode chegar a 8 anos, informou o delegado da Divisão de Homicídios, Felipe Ettore, neste sábado.


O chaveiro Charleston de Souza de Lucena, de 38 anos e o vigia Izaías de Souza, de 48 anos, foram presos na madrugada deste sábado. Segundo a polícia, eles disseram em depoimento que a arma foi vendida por R$ 260 e cada um teria ficado com R$ 30. A polícia procura agora um homem conhecido como Robson que teria ficado com os R$ 200. - Se eu soubesse que era para fazer isso, jamais teria feito o que eu fiz. Agora, infelizmente vou ter que pagar - disse Izaías ao site G1. - Eu acho que tenho parte da culpa, mas culpa diretamente pelo assassinato eu não tenho - disse ele, que quando viu a notícia do ataque chorou e pensou na filha e na enteada que estudam em uma escola em Sepetiba.


O chaveiro Charleston de Souza de Lucena, também arrependido, desabafou: - Fizemos sem maldade. Os peritos disseram que vão traçar o perfil psicológico de Wellington. Dispensado do serviço militar, atirador pode ter tido lições em sites TROCA DE E-MAILS: Wellington tinha interlocutor, com quem falava sobre religião e jogos eletrônicos de guerra A PM chegou aos suspeitos a partir do relato de um informante, que teria presenciado uma conversa entre o chaveiro, vizinho de Wellington em Sepetiba, e o vigia. O informante desconfiou e acionou o 21º BPM (São João de Meriti), que enviou um policial à paisana a Sepetiba, onde o atirador morava. Policiais identificaram os dois suspeitos, que a princípio negaram ter participado da venda do revólver. Em seguida, porém, eles trocaram acusações e, mais tarde, acabaram confessando o crime na DH. Segundo o G1, o chaveiro revelou à PM que Wellington era conhecido na região onde morava em Sepetiba pelo apelido de "Sheik", devido à barba longa que cultivou até dias antes do crime. "Nós descobrimos esses dois homens porque um PM à paisana ouviu o vendedor comentar ao chaveiro, tá vendo aquela arma que te vendi, tá vendo como ela tava afiadinha?, olha o estrago que ela fez", reproduziu o comandante.


De acordo com o sargento Paulo Augusto, responsável pela equipe que prendeu os dois homens, o chaveiro contou que conheceu Wellington após realizar um serviço na casa do rapaz. Segundo a declaração do chaveiro, o homem que promoveu o ataque à escola em Realengo alegou que queria uma arma para sua proteção. No início da madrugada deste sábado, o delegado titular da Divisão de Homícidos (DH), Felipe Ettore, foi até o plantão judiciário pedir a prisão preventiva de Charleston e Isaías por porte ilegal de armas. Os revólveres usados por Wellington e as 66 cápsulas disparadas, além de um cinturão e um carregador de munição, foram apresentados ontem. De acordo com o delegado Felipe Ettore, Wellington usou as duas armas - um revólver calibre 38 e outro 32 - ao mesmo tempo. O revólver 32 foi roubado em 1994 de um sítio.


Fonte: http://oglobo.globo.com/rio/mat/2011/04/09/policia-apresenta-acusados-de-intermediar-venda-de-revolver-ao-atirador-por-260-924198489.asp

sexta-feira, 25 de março de 2011

NOTÍCIAS...

Adolescente é esfaqueado por colega de escola e morre em Juiz de Fora

por TABATA MARTINS

Um adolescente de 16 anos foi esfaqueado por um colega de escola no fim da tarde dessa quinta-feira (24) em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira. De acordo com a Polícia Militar, o estudante foi agredido nas proximidades da Escola Estadual Estêvão de Oliveira por um colega de também 16 anos, após a vítima ter brigado com outro aluno da sua mesma série.

Segundo os militares, a agressão ocorreu no fim das aulas do período vespertino e um professor teria presenciado toda a violência. Mesmo assustado, segundo a PM, o mestre foi quem retirou a faca das mãos do agressor, que fugiu em seguida. Conforme a polícia, o adolescente foi atingido por três facadas no tórax e levado em estado grave para o Hospital Pronto Socorro da cidade. Já o agressor, foi localizado e apreendido depois de intenso rastreamento. Acompanhado da sua mãe, o adolescente prestou depoimento na 7ª Delegacia de Polícia Civil de Juiz de Fora.

Na manhã desta sexta-feira (25), a vítima não resistiu aos ferimentos e morreu.

Fonte: O Tempo

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Estudante de 16 anos é esfaqueado na escola


Guilherme Arêas e Mariana Nicodemus, repórteres

Um estudante de 16 anos foi internado em estado grave após ser esfaqueado dentro da Escola Estadual Estêvão de Oliveira, no Centro, no final da tarde de ontem. De acordo com a Polícia Militar, a vítima teria se envolvido em uma briga com outro aluno, da mesma série do ensino médio, no horário da saída, por volta das 17h15. O agressor teria usado uma faca de cozinha para desferir três golpes no tórax do estudante. Desacordado e em estado grave, o aluno foi encaminhado pelo Samu para o Hospital de Pronto Socorro (HPS), onde passava por cirurgia até o fechamento desta edição. Nove viaturas da 30ª Companhia da PM foram empenhadas na ocorrência.

A faca de cozinha que provavelmente foi usada no crime foi encontrada cheia de sangue no chão próximo ao portão da escola. O objeto foi apreendido pelos policiais e encaminhado à delegacia, em Santa Terezinha, junto com um boné, que também apresentava manchas de sangue. Por volta das 20h30 de ontem, segundo a PM, o adolescente que teria praticado a violência, também de 16 anos, foi apreendido no Bairro Retiro, na Zona Sudeste. No entanto, até o fechamento desta edição, ele não havia chegado à delegacia.

Um pai de duas estudantes da instituição, que funciona na Rua Oscar Vidal, no Centro, relata o desespero das pessoas que presenciaram a violência. "Vi muita gente saindo da escola correndo, e alguém gritou que tinha gente esfaqueada lá dentro. Como ainda não tinha encontrado a minha filha, entrei para ver se a achava. Foi aí que vi o garoto todo ensanguentado, caído, parecia que estava morto. Muitas crianças começaram a chorar, todo mundo ficou em pânico", relata o professor, que preferiu não ser identificado. "Também sou professor de escola pública, e não sabemos mais o que fazer com esses jovens", completa. Segundo os militares do Centro, o Estêvão de Oliveira não tem histórico de brigas graves, como a que ocorreu ontem. Por isso, o policiamento tem se concentrado em outras instituições de ensino do Centro, como as escolas Normal (Instituto Estadual de Educação) e Delfim Moreira (Grupos Centrais). "Estávamos na Escola Delfim Moreira (também no Centro) para evitar brigas lá, mas, nesse meio tempo, acabou que ocorreu aqui", comentou um policial, que também preferiu manter o anonimato.

Para a diretora da subsede de Juiz de Fora do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE), Victória de Fátima Melo, os colégios não são "ilhas" e, portanto, sofrem influência da sociedade. "Se os adolescentes estão vivendo essa cultura de resolver seus conflitos com violência, a escola não ficará imune. Temos a clareza de que o problema é social e que a escola, sozinha, não o resolverá", comenta, acrescentando que é responsabilidade do Estado garantir a integridade e a assistência ao professor frente a atual situação de violência no ambiente escolar. A Superintendência Regional de Ensino informou que já havia sido comunicada sobre o ocorrido na Estêvão de Oliveira ontem, porém a diretora em exercício não estava na cidade para comentar o caso. A diretora da instituição também foi procurada, mas, muito abalada, não quis se pronunciar.

Fonte: Tribuna de Minas (JF - MG)

sábado, 19 de março de 2011

Aluno é pego com garrucha em escola

Um menino de 13 anos foi flagrado com uma arma dentro da mochila em uma escola estadual, quinta-feira, no Bairro Santa Luzia, Zona Sul. Segundo a PM, os próprios alunos levaram o fato ao conhecimento de um funcionário da instituição, que chamou a criança e localizou, em seu material escolar, uma garrucha calibre 32 com uma munição não deflagrada. O garoto contou que havia achado a arma em casa, nos pertences da irmã, 14, e levou o objeto para o colégio com o intuito de impressionar os colegas de turma. Já a adolescente disse que o irmão mais velho deles, 18, havia entregado a garrucha a ela, pedindo que guardasse, e ela havia relatado a situação ao mais novo.

A PM realizou rastreamento em busca do jovem, que seria o proprietário da arma, mas ele não foi encontrado. A garrucha, que estava enferrujada e sem identificação, foi apreendida e encaminhada à delegacia. O menor de idade foi entregue à mãe. A supervisão da escola informou que já está tomando as medidas legais sobre o caso, mas não detalhou quais procedimentos foram adotados. Ocorrências envolvendo o porte de arma e drogas por parte de jovens têm se repetido em Juiz de Fora. No mês passado, sete adolescentes entre 12 e 17 anos foram apreendidos pela PM durante uma ação que conseguiu evitar um confronto entre grupos rivais, a cerca de 20 metros de distância de uma escola, na Zona Sul. Um menino, 12, foi descoberto portando uma mochila, com um revólver e duas facas de cozinha. Em dezembro, um adolescente, 13, foi flagrado com quatro pedras de crack em uma escola na Cidade Alta.

Fonte: Tribuna de Minas, 19 de março de 2011 - Juiz de Fora - MG http://www.tribunademinas.com.br/geral/geral60.php