Cerco se fecha aos pichadores
Foto de Alex de Jesus
A Polícia Civil promete não dar trégua aos pichadores que insistem em sujar prédios públicos e particulares em Belo Horizonte. Ontem, dois dias após a prisão de 12 suspeitos envolvidos em vandalismos, a delegada da Divisão de Proteção ao Meio Ambiente, Cristiane Moreira, informou que outras pessoas suspeitas de participação em atos de pichação estão na mira da polícia. Além da investigação, câmeras de vídeo instaladas em pontos estratégicos da capital têm ajudado os investigadores a identificar os suspeitos. "A Polícia Civil continua monitorando e outros vândalos já estão sendo identificados", disse a delegada.
Foto de Alex de Jesus
Por Teresa Rodrigues
A Polícia Civil promete não dar trégua aos pichadores que insistem em sujar prédios públicos e particulares em Belo Horizonte. Ontem, dois dias após a prisão de 12 suspeitos envolvidos em vandalismos, a delegada da Divisão de Proteção ao Meio Ambiente, Cristiane Moreira, informou que outras pessoas suspeitas de participação em atos de pichação estão na mira da polícia. Além da investigação, câmeras de vídeo instaladas em pontos estratégicos da capital têm ajudado os investigadores a identificar os suspeitos. "A Polícia Civil continua monitorando e outros vândalos já estão sendo identificados", disse a delegada.
As prisões de pichadores em Belo Horizonte, neste ano, já superaram as ocorrências do ano passado, quando nove pessoas foram detidas. Segundo Cristiane Moreira, os mandados de prisão desta semana são resultado de uma investigação iniciada em 2009. As declarações da delegada foram dadas durante mobilização, ontem, para o despiche do muro do prédio do Instituto de Educação de Minas Gerais. A ação, promovida pela prefeitura da capital, contou com a participação de alunos e ex-alunos da instituição. O secretário municipal de Segurança Urbana e Patrimonial, Genedempsey Bicalho, também presente no evento, disse que a prefeitura, por meio do Projeto Movimento Respeito por BH, trabalha com três vertentes de ações para combater as pichações. "Além da limpeza, temos investido mais na repressão qualificada e na sensibilização. Nosso trabalho junto a jovens tem ajudado a prevenir esse crime".Conscientização. No Instituto de Educação, os voluntários colocaram a mão na massa para sensibilizar a comunidade sobre a importância de manter as fachadas dos prédios da cidade limpas. A atividade de ontem foi a quinta ação de despiche promovida pela prefeitura desde dezembro. Por duas vezes, os mirantes e ancoradouros da lagoa da Pampulha foram pintados. A praça do Cristo, no Barreiro, e a praça do Peixe, no Complexo da Lagoinha, na região Noroeste, também receberam o projeto e foram pintados por voluntários da comunidade.
Próxima ação de despiche será em Venda Nova
A pedagoga Cláudia de Mello, 42, aproveitou a manhã ensolarada de ontem para levar seus filhos gêmeos, Lucas e Mateus Mello, 8, para pintarem os muros da própria escola durante a mobilização para o despiche do Instituto de Educação de Minas Gerais . "Quero que eles se conscientizem e tenham amor pelo patrimônio. É uma boa oportunidade para aprenderem a dar valor ao que é de todo mundo", comentou.
A próxima ação de despiche promovida pela Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Regional Centro-Sul e da Guarda Municipal, em ação integrada com as polícias Militar e Civil, vai acontecer no dia 26, sábado, na avenida Vilarinho, na região de Venda Nova. De acordo com a assessoria de imprensa da prefeitura, não há repasse de verbas para o projeto. Indústrias de tintas fazem doações e a própria comunidade participa voluntariamente da limpeza dos locais pichados. (TR)
Fonte: Jornal O tempo em 20 de junho de 2010.
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