Oito escolas pararam total ou parcialmente nesta quarta-feira
Iracema Amaral - Repórter - 23/03/2011 - 19:13
O segundo dia de greve dos professores da rede particular de ensino deixou nesta quarta-feira (23) 11 mil alunos da capital sem aula, representando 5,7% do total de estudantes matriculados. O cálculo é do Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinep), que contabilizou a paralisação total ou parcial de oito estabelecimentos. Belo Horizonte conta com 1.296 escolas particulares.
“É um absurdo parar com as aulas, porque as mensalidades são caras”, reage a gerente comercial Jaqueline Horta Passos, mãe de Maria Eduarda, 4 anos, do Sagrado Coração de Maria. A filha precisou ficar com a avó para que Jacqueline pudesse trabalhar. “A escola não informou o motivo da paralisação e isso muda a nossa rotina”, reclama Eliane Bartolomeu, cuja filha de 4 anos precisou ficar com a babá para a mãe poder trabalhar.
O Sindicato dos Professores de Minas Gerais (Sinpro) não soube informar quantos alunos foram prejudicados com a greve. O Sinpro fez o balanço apenas do número de escolas que participam do movimento, calculado em 50. A justificativa para a estimativa é que o movimento grevista está começando e os números não puderam ser checados nas escolas. A contabilidade levou em conta relatos de professores que participaram, na terça-feira, da assembleia da categoria. Amanhã, nova reunião dos professores está marcada para avaliar o movimento grevista e a contraproposta patronal para as reivindicações dos professores. A assembleia será às 9 horas, na Faculdade de Medicina da UFMG. No mesmo dia e horário está agendado encontro entre os diretores das escolas particulares, na sede do Sinep.
Professores e representantes dos donos das escolas particulares se reúnem para avaliar os resultados da reunião de conciliação, prevista para acontecer na manhã de quinta-feira (24) na Superintendência Regional do Trabalho. Nesta quarta, o presidente do Sinep, Ermiro Barbini, adiantou que vai oferecer 7,5% de reajuste para todas as faixas salariais. Anteriormente, esse percentual era apenas para quem ganhasse o piso da categoria. Os professores reivindicam 12% de aumento para toda a categoria baseada em Minas Gerais, que soma 54 mil professores. Na capital, esse número chega a 33 mil desse total no Estado. Além de outros benefícios para melhoria da qualidade do exercício da profissão.
Fonte: Jornal Hoje em Dia
Iracema Amaral - Repórter - 23/03/2011 - 19:13
O segundo dia de greve dos professores da rede particular de ensino deixou nesta quarta-feira (23) 11 mil alunos da capital sem aula, representando 5,7% do total de estudantes matriculados. O cálculo é do Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinep), que contabilizou a paralisação total ou parcial de oito estabelecimentos. Belo Horizonte conta com 1.296 escolas particulares.
“É um absurdo parar com as aulas, porque as mensalidades são caras”, reage a gerente comercial Jaqueline Horta Passos, mãe de Maria Eduarda, 4 anos, do Sagrado Coração de Maria. A filha precisou ficar com a avó para que Jacqueline pudesse trabalhar. “A escola não informou o motivo da paralisação e isso muda a nossa rotina”, reclama Eliane Bartolomeu, cuja filha de 4 anos precisou ficar com a babá para a mãe poder trabalhar.
O Sindicato dos Professores de Minas Gerais (Sinpro) não soube informar quantos alunos foram prejudicados com a greve. O Sinpro fez o balanço apenas do número de escolas que participam do movimento, calculado em 50. A justificativa para a estimativa é que o movimento grevista está começando e os números não puderam ser checados nas escolas. A contabilidade levou em conta relatos de professores que participaram, na terça-feira, da assembleia da categoria. Amanhã, nova reunião dos professores está marcada para avaliar o movimento grevista e a contraproposta patronal para as reivindicações dos professores. A assembleia será às 9 horas, na Faculdade de Medicina da UFMG. No mesmo dia e horário está agendado encontro entre os diretores das escolas particulares, na sede do Sinep.
Professores e representantes dos donos das escolas particulares se reúnem para avaliar os resultados da reunião de conciliação, prevista para acontecer na manhã de quinta-feira (24) na Superintendência Regional do Trabalho. Nesta quarta, o presidente do Sinep, Ermiro Barbini, adiantou que vai oferecer 7,5% de reajuste para todas as faixas salariais. Anteriormente, esse percentual era apenas para quem ganhasse o piso da categoria. Os professores reivindicam 12% de aumento para toda a categoria baseada em Minas Gerais, que soma 54 mil professores. Na capital, esse número chega a 33 mil desse total no Estado. Além de outros benefícios para melhoria da qualidade do exercício da profissão.
Fonte: Jornal Hoje em Dia
Nenhum comentário:
Postar um comentário