Por: Vinícius Lisboa
Cada escola municipal do Rio de Janeiro terá, até o fim de 2011, um inspetor por andar e pelo menos um porteiro. As contratações foram prometidas ontem pela secretária municipal de Educação, Cláudia Costin, em visita à Escola Municipal Tasso da Silveira, onde 12 alunos foram mortos pelo atirador Wellington Menezes de Oliveira no último dia 7.
Serão 1.844 novos agentes educadores (inspetores) e cerca de 1.500 novos porteiros para as 1.064 escolas da rede, que já têm 500 inspetores.
A secretária anunciou ainda que câmeras de segurança serão instaladas em todas as escolas municipais, se as direções desejarem. Aproximadamente 399 colégios já dispõem do equipamento.
Para controlar o acesso às escolas, Cláudia Costin informou que visitantes terão que deixar a carteira de identidade na secretaria dos colégios ao entrar e receberão crachás de identificação.
- Com essa medida, não vamos impedir a entrada das pessoas na escola, mas permitiremos que sejam mais facilmente identificadas pelos agentes educadores e acompanhadas por eles - explicou.
No dia 13 de abril, o corpo docente de cada escola municipal se reuniu para discutir iniciativas para melhorar as unidades de ensino. Segundo a secretária, as medidas anunciadas ontem refletem as prioridades apontadas pelos professores, que também se mostraram preocupados com a possibilidade de as escolas se fecharem à comunidade depois da tragédia na Tasso da Silveira.
- Basicamente, os professores pediram para não transformar as escolas em bunkers. Para eles, não podemos retroceder em anos de abertura da escola à comunidade - disse Cláudia Costin.
Pássaros de papel com mensagens de apoio
Cada escola municipal do Rio de Janeiro terá, até o fim de 2011, um inspetor por andar e pelo menos um porteiro. As contratações foram prometidas ontem pela secretária municipal de Educação, Cláudia Costin, em visita à Escola Municipal Tasso da Silveira, onde 12 alunos foram mortos pelo atirador Wellington Menezes de Oliveira no último dia 7.
Serão 1.844 novos agentes educadores (inspetores) e cerca de 1.500 novos porteiros para as 1.064 escolas da rede, que já têm 500 inspetores.
A secretária anunciou ainda que câmeras de segurança serão instaladas em todas as escolas municipais, se as direções desejarem. Aproximadamente 399 colégios já dispõem do equipamento.
Para controlar o acesso às escolas, Cláudia Costin informou que visitantes terão que deixar a carteira de identidade na secretaria dos colégios ao entrar e receberão crachás de identificação.
- Com essa medida, não vamos impedir a entrada das pessoas na escola, mas permitiremos que sejam mais facilmente identificadas pelos agentes educadores e acompanhadas por eles - explicou.
No dia 13 de abril, o corpo docente de cada escola municipal se reuniu para discutir iniciativas para melhorar as unidades de ensino. Segundo a secretária, as medidas anunciadas ontem refletem as prioridades apontadas pelos professores, que também se mostraram preocupados com a possibilidade de as escolas se fecharem à comunidade depois da tragédia na Tasso da Silveira.
- Basicamente, os professores pediram para não transformar as escolas em bunkers. Para eles, não podemos retroceder em anos de abertura da escola à comunidade - disse Cláudia Costin.
Pássaros de papel com mensagens de apoio
Cláudia Costin esteve ontem na escola por cerca de uma hora para acompanhar o retorno dos alunos e levar um presente: mil pássaros de origami feitos por estudantes de uma escola de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Dentro de cada pássaro está escrita uma mensagem de apoio. A secretária informou ainda que subiu o número de pedidos de transferência da escola, que chegou a 25. Em contrapartida, três famílias procuraram a Tasso da Silveira para matricular seus filhos. Entre elas, uma recém-chegada do Espírito Santo.
No último dia 7, o ex-aluno da Tasso da Silveira Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, entrou na escola e fez 66 disparos em direção às crianças. Doze foram mortas e 12 ficaram feridas. Mesmo baleado, um dos alunos deixou a escola e pediu ajuda a um grupo de PMs que participavam de uma blitz contra o transporte ilegal na região. O sargento Alves foi o primeiro a entrar no colégio. Ele atirou em Wellington no abdômen, enquanto o assassino seguia para o terceiro andar. Ao ser atingido, o assassino deu um tiro na própria cabeça, morrendo na hora. As investigações mostraram que Wellington filmou e fotografou todo o planejamento do ataque. Numa carta, ele disse ter sido vítima de bullying na escola. Reportagem do GLOBO mostrou no último domingo que, apesar de existir uma lei, as escolas não comunicam os casos de bullying aos conselhos tutelares nem à polícia.
Fonte: O Globo (RJ)
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