quinta-feira, 26 de agosto de 2010

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Professores de escolas públicas do Rio se queixam da falta de segurança nas escolas

Rio – A precariedade nas condições de trabalho e de segurança nas escolas são as principais queixas dos profissionais da rede pública de ensino do Rio de Janeiro. Para orientar a categoria sobre como agir em casos de violência nas escolas, o Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe) lançou nesta quarta-feira uma cartilha, preparada desde o mês de maio, com medidas a serem adotadas esses casos.

Durante o seminário A Violência nas Escolas, promovido pelo Sepe, profissionais da rede pública de ensino acusaram os governos de ameaçar professores e diretores que se queixam com descontos em folha ou transferências de unidade.

“As coordenadorias regionais fazem pressão sobre as direções de escola com ameaças de perda de cargo. Os diretores, por sua vez, fazem pressão sobre os profissionais. Até o ano passado, nos casos de professores que sofreram violência, a solução era afastar o professor e mandá-lo para outra escola”, disse a diretora do Sepe, Edna Félix.

De acordo com ela, o Estatuto da Criança e do Adolescente é uma legislação importante, mas está sendo usado contra o profissional de educação e tem ajudado a calar o professor, mantendo a impunidade dos alunos e dos pais de alunos que agridem os profissionais.

Edna Felix afirmou que o sindicato prepara para esta quinta-feira uma paralisação e espera chamar a atenção da sociedade sobre o problema.

A Secretaria de Estado de Educação afirmou, em nota, que “não vai se pronunciar a respeito do comentário do Sepe”. “Sobre o tema violência nas escolas, é importante ressaltar que a secretaria tem trabalhado para prevenir atos que coloquem alunos em situação de risco social. Alguns projetos desenvolvidos passam transversalmente pelo tema, visando a estimular uma cultura de paz entre professores, crianças, adolescentes e jovens”, destaca a nota.

Procurada pela Agência Brasil, a Secretaria de Educação do município do Rio do Janeiro não se manifestou sobre o assunto até o fechamento desta matéria.


Fonte: 25 ago. 2010 -
http://odia.terra.com.br/portal/educacao/

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