quarta-feira, 4 de agosto de 2010

NOTÍCIAS...

Prefeitura decide desativar Ciep assaltado oito vezes em três meses

6ª Coordenadoria Regional de Educação informa que prédio e o entorno da escola receberão obras para minimizar eventos recentes de violência

Por RICARDO ALBUQUERQUE - Jornal O DIA, 04 ago. 2010

Rio - A 6ª Coordenação Regional de Educação (6ª CRE) decidiu, nesta quarta-feira, desativar o Ciep Antonio Candeia Filho, em Irajá, Zona Norte, para que obras sejam realizadas no prédio e no entorno para assim tentar reduzir os recentes eventos de violência. A decisão foi tomada em reunião realizada durante um café da manhã comunitário no Conselho de Segurança do 9º Batalhão (Rocha Miranda).

"As crianças não têm condições de entrar na escola neste estado. Hoje (o Ciep) já está fechado. Os pais serão contatados para saber onde levar as crianças", disse Claudia Costin, secretária municipal de Educação, que participou da cerimônia de entrega do prêmio anual de desempenho das escolas municipais ao lado do prefeito Eduardo Paes.

O mais recente ato de violência no Ciep Antonio Candeia Filho aconteceu na terça-feira. Durante a madrugada, a escola foi assaltada pela oitava vez nos últimos três meses - a segunda em 24 horas. Desta vez, os ladrões levaram apenas a merenda dos alunos, o que adiou o retorno das crianças às salas de aula mais uma vez. Na segunda-feira, quando se preparavam para o retorno, alunos e professores se depararam com a escola arrombada e roubada pela sétima vez. A denúncia foi feita pelo Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Estado do Rio (Sepe-RJ).

De acordo com Deolinda Monteiro, coordenadora da 6ª CRE, as obras já estavam previstas pelo município. "A escola já estava na lista de obras da Prefeitura e as reformas serão de urgência. As crianças serão remanejadas para outras escolas da região", disse Deolinda. A Prefeitura informou que as obras no Ciep terão a duração de seis a oito meses. O início do trabalho está marcado para agosto e, após as obras, a Prefeitura estuda a possibilidade de instalação de alarmes. O dispositivo teria conexão direta com o 9º Batalhão (Rocha Miranda).

"A ideia é boa, mas é preciso que a escola mantenha um representante no local para que a Polícia Militar possa entrar em caso de atendimento de chamada em decorrência de um crime. A PM trabalha na rua, não pode entrar em qualquer local sem autorização", disse Luiz Carlos Leal, comandante do 9º Batalhão BPM.

Fonte: http://odia.terra.com.br/portal/rio/

Nenhum comentário:

Postar um comentário