quinta-feira, 19 de maio de 2011

Aluno que matou professor é considerado esquizofrênico

Em dezembro do ano passado, Amilton Loyola esfaqueou o professor após discordar de uma nota

Por Eugenio Moraes


Laudo apontou que Amilton Loyola sofre de esquizofrenia

O estudante universitário Amilton Loyola Caires, 23 anos, réu confesso da morte a facadas do professor de Educação Física, Kássio Vinícius Castro Gomes, 39 anos, deverá ser internado em um manicômio judicial. Nesta semana, um laudo psiquiátrico atestou que o estudante sofre de esquizofrenia e, dessa forma, é inimputável e não pode ser levado a júri popular. O crime aconteceu no dia 7 de dezembro do ano passado, no Centro Universitário Izabela Hendrix, no Bairro Lourdes, na capital mineira. Desde então, Amilton está no Presídio Inspetor Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves.

O promotor do 2º Tribunal do Júri de Belo Horizonte, Francisco de Assis Santiago, que denunciou o réu, confirmou nesta quarta-feira (18) que já avaliou o laudo e repassou suas considerações para o juiz sumariante do 2º Tribunal do Júri, Maurício Torres. Ainda conforme Santiago, ele recomendou que o réu seja internado em um manicômio judicial com privação de liberdade. O magistrado agora vai avaliar o laudo e recomendação do MP e deverá proferir sua decisão nos próximos dias.

O crime provocou uma onda de medo e revolta na rede de ensino da capital mineira, com reflexos em todo país. Inconformado com uma má avaliação por parte do professor, o estudante esfaqueou a vítima na região do tórax. Kássio Vinícius morreu no local. Câmeras de segurança da instituição gravaram toda a ação.

Fonte: Jornal Hoje em Dia (BH)

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