Denunciante ficará anônimo; ação visa diminuir agressões na rede particular
Publicado no Jornal O TEMPO - 02/02/2011
Por: TÂMARA TEIXEIRA
Reação. Professores e alunos protestaram por medidas após a morte do professor Kássio Gomes, em dezembro de 2010
Reação. Professores e alunos protestaram por medidas após a morte do professor Kássio Gomes, em dezembro de 2010
De um lado, um aluno sem limites que não mede suas palavras e chega a agredir o professor. Do outro, instituições particulares que não estariam dando suporte para que o profissional se sinta seguro. Foi nesse contexto que o Sindicato dos Professores de Minas Gerais (Sinpro-Minas) criou um disque-denúncia para atender as reclamações de agressões verbais e físicas dos profissionais da educação. O denunciante não precisa se identificar. Com a nova ferramenta, a expectativa é que muitos casos de violência, que hoje se perdem no silêncio, sejam apurados. Uma pesquisa do sindicato realizada em 2009 mostrou que 62% dos entrevistados já presenciaram uma agressão verbal; 39% relataram ter visto situações de intimidação; e 35%, de ameaça.
De acordo com o presidente do Sinpro-Minas, Gilson Reis, os números revelam que a violência é uma constante no cotidiano dos professores. "Ao mesmo tempo em que os números da pesquisa são expressivos, as denúncias não aparecem. Só podemos deduzir que há uma violência que se mantém velada. O objetivo do disque-denúncia é criar o caminho para que esses casos não passem desapercebidos. Essas histórias precisam atravessar os muros das escolas", disse Reis.
O presidente do Sinpro explica que todas as denúncias serão apuradas e, caso uma escola seja alvo de um número elevado de queixas, o sindicato irá recorrer ao Ministério Público do Trabalho. "Dependendo da gravidade, podemos conversar com a instituição ou até acionar a polícia. O ministério pode propor a assinatura de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) à escola". Reis acredita que muitos profissionais da rede particular sofrem pressão das instituições, que não têm interesse em que o caso de violência venha a público.
Resposta. A criação do disque-denúncia surgiu como uma promessa do sindicato depois do assassinato do mestre em educação física Kássio Vinícius de Castro Gomes, 39, morto com uma facada pelo aluno Amilton Loyola Caires, 23. O crime aconteceu em 7 de dezembro, dentro do Instituto Metodista Izabela Hendrix, em Belo Horizonte.
De acordo com o presidente do Sinpro-Minas, Gilson Reis, os números revelam que a violência é uma constante no cotidiano dos professores. "Ao mesmo tempo em que os números da pesquisa são expressivos, as denúncias não aparecem. Só podemos deduzir que há uma violência que se mantém velada. O objetivo do disque-denúncia é criar o caminho para que esses casos não passem desapercebidos. Essas histórias precisam atravessar os muros das escolas", disse Reis.
O presidente do Sinpro explica que todas as denúncias serão apuradas e, caso uma escola seja alvo de um número elevado de queixas, o sindicato irá recorrer ao Ministério Público do Trabalho. "Dependendo da gravidade, podemos conversar com a instituição ou até acionar a polícia. O ministério pode propor a assinatura de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) à escola". Reis acredita que muitos profissionais da rede particular sofrem pressão das instituições, que não têm interesse em que o caso de violência venha a público.
Resposta. A criação do disque-denúncia surgiu como uma promessa do sindicato depois do assassinato do mestre em educação física Kássio Vinícius de Castro Gomes, 39, morto com uma facada pelo aluno Amilton Loyola Caires, 23. O crime aconteceu em 7 de dezembro, dentro do Instituto Metodista Izabela Hendrix, em Belo Horizonte.
**
Para denucniar: 0800-770-3035
No dia 30 de março de 2012(sexta-feira) dando aula de matemática para turma 1002 1ª série do ensino médio, turno da manhã aproximadamente às 09:00 horas, ministrando o assunto de função IMC os alunos perguntaram se poderia usar calculadora em minha prova , respondi que não , tendo em vista que a maioria dos alunos não sabem tabuadas, que maquina de calcular e similares seriam para as pessoas que sabem tabuada na ponta da língua e para que eles exercitariam mais as suas mentes, aí virou uma aluna de nome Mayra e fez sinal obsceno e em seguida disse então vou me FU..., a referida aluna fica andando pra lá e pra cá, não copia as atividades, não presta atenção, fica falando o tempo todo, atrapalhando assim o desenvolvimento da aula, logo achei um desrespeito, um afronto,uma violência, etc,,muito grande com a minha pessoa, ainda mais que meus filhos que tem 33 e 27 anos, não faz o mínimo que ela fez comigo. Em seguida chamei a inspetora e relatei o ocorrido e disse a ela para conduzir a aluna à secretaria. Depois disso aluna Mayra retornou e sentou-se e avisei à turma que o pessoal que estava atrapalhado a aula não precisaria fazer a atividade extra-classe que havia passado para ser entregue com uma semana de prazo inclusive ela. Pergunto como um aluno vai fazer o trabalho se não presta atenção nos ensinamentos? E havia dito com o intuito de esclarecimentos para eles, que um jogador de futebol foi expulso pelo juiz por ter feito sinal obsceno para a torcida e que estaria sendo processado pelo que foi cometido Depois veio à sala de aula a coordenadora pedagógica de nome Claudia Cristina ela perguntou à turma se a aluna tinha feito sinal obsceno, a turma respondeu que não, claro o aluno não vai a favor do professor e a coordenadora solicitou-me para ir em sua sala acompanhado da aluna e o representante de turma. chegando lá a aluna Mayra negou tudo e a representante também. Quer dizer então sou criança vou mentir para que? Sou cego? Acho um absurdo a coordenadora colocar eu de frente a aluna Mayra e a representante para que possa falar o ocorrido em sala de aula. A coordenadora disse para mim em frente às alunas que não poderia impedir a mesma de fazer a atividade extra-classe que havia passado que ela teria o mesmo direito que os outros isso na frente das duas alunas, aí disse a coordenado então tudo bem ela fará, achei esta atitude anti-ética, pois ela poderia ter falado só para mim. A coordenadora também falou que o caso do jogador são casos diferentes que eu não poderia fazer tal comparação e falou para a aluna pedir desculpas a mim, então pede-se desculpas e tudo bem? A coordenadora disse a mim que somos professores e escolhemos a profissão temos que saber dá com alunos. Quer dizer que por isso eu tenho que ser violentado com palavrões e sinais obscenos? É esta muito difícil dar aula hoje em dia. Alunos com muito direito e professores sem direito algum.
ResponderExcluirObrigado
José Américo