Ano letivo não começa para 1.600 alunos
por DOUGLAS COUTO, Jornal O TEMPO em 02 fev. 2011
Para fiscais da vigilância, não há condição sanitária para que escola receba alunos hoje
O ano letivo começa hoje com 1.600 alunos sem aula em Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte. Por causa das condições precárias, a Vigilância Sanitária da cidade interditou ontem a Escola Estadual Manoela Martins de Melo. Os pais apoiam a medida, mas temem prejuízos no calendário letivo dos filhos. Os fiscais reencontraram focos do mosquito da dengue em vários pontos da insituição de ensino. O telhado de um dos prédios se transformou num verdadeiro pombal, com penas e fezes.
Também foram achadas gambiarras na rede elétrica, que podem colocar em risco a vida dos estudantes. Há vazamentos nas salas de aulas e vidros de janelas quebradas. O local havia sido vistoriado no mês passado. Para a chefe da Vigilância Sanitária, Gisele Cristina Alves, a escola não tem condições de receber alunos. "Além dos focos de dengue e do pombal, as salas estão mofadas. Não há a menor condição higiênico-sanitária para funcionar. Enquanto todos os problemas não forem sanados, a instituição de ensino fica interditada", enfatizou.
Os problemas que levaram à interdição da escola foram denunciados há duas semanas por O TEMPO. Na época, a superintendente metropolitana da Secretaria de Estado da Educação, Maria Lúcia Martins, acompanhou a vistoria e garantiu recursos para a reforma. O valor de R$ 59,8 mil está empenhado há mais de três meses. Ontem, a diretora da escola, Alexandra Cristina Palmeiras, culpou a empreiteira pelo atraso na execução do serviço. "Sempre há uma desculpa de que está faltando algum material ou documento", reclamou a diretora.
A dona de casa Vera Lúcia de Oliveira, 39, mora no bairro Menezes, próximo à instituição de ensino, onde seus dois filhos, de 7 e 15 anos, estudam. Embora apoie a medida da Vigilância Sanitária, ela está preocupada. "Essa interdição vai pegar muitos pais de surpresa, mas era necessária. Nossos filhos não podem estudar em uma área como essa. A gente quer que as crianças frequentem um local decente. Da forma que está elas correm riscos", reclamou. Com a interdição, não há prazo para início das aulas. A expectativa da direção da escola é que o ano letivo seja iniciado na segunda-feira.Algumas intervenções - como a pintura da parte externa da escola e a limpeza das salas de aulas - começaram a ser executadas ontem.
Promessa
Também foram achadas gambiarras na rede elétrica, que podem colocar em risco a vida dos estudantes. Há vazamentos nas salas de aulas e vidros de janelas quebradas. O local havia sido vistoriado no mês passado. Para a chefe da Vigilância Sanitária, Gisele Cristina Alves, a escola não tem condições de receber alunos. "Além dos focos de dengue e do pombal, as salas estão mofadas. Não há a menor condição higiênico-sanitária para funcionar. Enquanto todos os problemas não forem sanados, a instituição de ensino fica interditada", enfatizou.
Os problemas que levaram à interdição da escola foram denunciados há duas semanas por O TEMPO. Na época, a superintendente metropolitana da Secretaria de Estado da Educação, Maria Lúcia Martins, acompanhou a vistoria e garantiu recursos para a reforma. O valor de R$ 59,8 mil está empenhado há mais de três meses. Ontem, a diretora da escola, Alexandra Cristina Palmeiras, culpou a empreiteira pelo atraso na execução do serviço. "Sempre há uma desculpa de que está faltando algum material ou documento", reclamou a diretora.
A dona de casa Vera Lúcia de Oliveira, 39, mora no bairro Menezes, próximo à instituição de ensino, onde seus dois filhos, de 7 e 15 anos, estudam. Embora apoie a medida da Vigilância Sanitária, ela está preocupada. "Essa interdição vai pegar muitos pais de surpresa, mas era necessária. Nossos filhos não podem estudar em uma área como essa. A gente quer que as crianças frequentem um local decente. Da forma que está elas correm riscos", reclamou. Com a interdição, não há prazo para início das aulas. A expectativa da direção da escola é que o ano letivo seja iniciado na segunda-feira.Algumas intervenções - como a pintura da parte externa da escola e a limpeza das salas de aulas - começaram a ser executadas ontem.
Promessa
Moradores da Vila Itaú pedem transporte escolar
O início do ano letivo está sendo de indecisão para os pais dos alunos da Escola Municipal Cecília Meireles, na Vila Itaú, em Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte. Os pais reclamam falta de transporte para os alunos que tiveram que ser remanejados para outras escolas da região. A vila em que a escola fica será desabitada por causa de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), e por isso os alunos foram transferidos. Segundo relatos dos pais, as escolas para as quais os alunos foram transferidos são longe da Vila Itaú e a prefeitura ainda não havia informado se vai fornecer transporte.
O secretário municipal de Educação, Lindomar Diamantino, disse que a prefeitura disponibilizará um ônibus para levar os 92 estudantes até a Escola Municipal Lígia Magalhães. Os alunos devem pegar o ônibus em frente à antiga escola.
(Natália Oliveira/Especial para O TEMPO)
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