Jornal O Tempo - online - 07 dez. 2010
O Brasil está entre os piores colocados em um ranking internacional de ensino. O levantamento foi feito pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e divulgado nesta terça-feira (7).
Apesar da melhora na situação da educação no país, o Brasil alcançou a 53ª colocação entre 65 países no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), elaborado pela OCDE. A pesquisa foi feita com estudantes nascidos em 1993 e matriculados a partir da 7ª série do ensino fundamental.
A lista é divulgada a cada três anos. No ano passado, foram avaliados 470 mil estudantes, sendo 20 mil brasileiros. Entres os itens analisados estão: conhecimento de leitura, matemática e ciências dos estudantes. No Brasil, a prova é aplicada pelo Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
O país teve média geral de 401 pontos, 95 pontos abaixo da média proposta pela OCDE, e ficou atrás de países como Bulgária, Romênia, México, Chile e Uruguai. O Brasil ficou à frente da Colômbia, Kazaquistão, Argentina, Tunísia, Azerbaijão, Indonésia, Albânia, Catar, Panamá, Peru e Quirguistão.
As melhores colocações foram conquistadas pela China (Xangai), com 577 pontos, Hong Kong, com 546, Finlândia e Cingapura, com 543, e Coréia do Sul, com 541 pontos.
Em 10 anos, a média brasileira subiu de 368 para 401 pontos, o que representa uma melhoria significativa, porém insuficiente para que o Brasil ocupe boas colocações no ranking.
Caso fossem consideradas apenas as notas de estudantes de escolas federais, o país ficaria entre os oito melhores do mundo. Esses alunos tiveram média de 528 pontos. Porém, se consideradas as notas apenas dos alunos de escola pública, o país ficaria entre os sete piores. Esses alunos tiveram média de 387 pontos.
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