Elias Januário*
14 de janeiro de 2011
Hoje vamos refletir sobre alguns pontos da exitosa proposta que o educador norte americano Gary Wilson tem para que uma Escola problemática e fadada ao fracasso, possa retomar o rumo e se transformar num estabelecimento de ensino de sucesso. Para uma Escola onde impera a desordem e o caos generalizado, nos setores pedagógico, administrativo e organizacional, o caminho para a retomada segundo Wilson, é a Escola ser acolhida pela comunidade em seu aspecto amplo, incluindo aí igrejas, estabelecimentos comerciais, sindicatos, famílias, órgãos não governamentais, entre outros.
O princípio de toda a estratégia de recuperação do espaço Escolar corroído pela impunidade, medo, violência, ausência de políticas públicas, passa pela dedicação de um pequeno tempo que seja das pessoas da sociedade para levar até estas Escolas e seusalunos, um pouco de esperança, solidariedade, fé e amor. Para o educador norte americano, o primeiro procedimento a ser adotado quando nos deparamos com uma Escola impregnada de situações difíceis para serem solucionadas, devemos ouvir a opinião de toda a comunidade Escolar, ou seja, de professores, funcionários, alunos e pais acerca dos fatos que levaram a Escola a chegar a essa situação de insucesso Escolar.
Paralelo a isso, deve-se fazer um levantamento quantitativo e qualitativo da frequência dosalunos, quais os motivos das faltas, em que conteúdos têm maiores dificuldades, quais as necessidades básicas dos professores, qual a frequência dos pais na Escola, qual a presença e ação do poder público, entre outros. Com esses dados tabulados e analisados, partimos em busca de ajuda com maior propriedade e não apenas com suposições.
A participação da comunidade é o elemento estruturante de uma ação como essa. E também a parte mais difícil, pois quando uma Escola chega a níveis assustares de insatisfação, a comunidade é a primeira a não confiar mais em nada que se propõe. Por isso não se resolve o problema trocando de diretor ou diretora, a questão é mais profunda, necessita que a comunidade Escolar encampe o desafio de mudar o quadro que está posto.
Para conseguir o apoio da comunidade é preciso contar com o apoio dos meios de comunicação, na divulgação dos avanços positivos que estão ocorrendo, fazendo com que os pais acreditem e endossem essa ação social. Só assim ela terá sucesso.
Outro ponto importante nesse processo de reestruturação de Escolas pública fracassadas é a participação dos empresários, ou seja, as empresas de grande porte têm programas de doações para Escolas. Elas podem proporcionar recursos financeiros e tecnológicos, material pedagógico e de formação. É preciso ter um diagnóstico da Escola e um projeto de revitalização e ir até essas empresas buscar ajuda. Assim Funciona nos países do primeiro mundo.
A administração da recuperação de uma Escola em situação de risco não deve ficar só a cargo do diretor, dever ser atribuição de toda a comunidade Escolar, acompanhado pelo Conselho Escolar. Só assim o sucesso será garantido. Nunca se deve desistir de uma Escola, independente do estágio de fracasso Escolar em que se encontre. Os estudantes estão lá e precisando de uma formação adequada e de qualidade. É preciso fazer com que os alunos acreditem nos professores e na Escola em que estudam, só assim teremos êxito em nossa empreitada.
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Hoje vamos refletir sobre alguns pontos da exitosa proposta que o educador norte americano Gary Wilson tem para que uma Escola problemática e fadada ao fracasso, possa retomar o rumo e se transformar num estabelecimento de ensino de sucesso. Para uma Escola onde impera a desordem e o caos generalizado, nos setores pedagógico, administrativo e organizacional, o caminho para a retomada segundo Wilson, é a Escola ser acolhida pela comunidade em seu aspecto amplo, incluindo aí igrejas, estabelecimentos comerciais, sindicatos, famílias, órgãos não governamentais, entre outros.
O princípio de toda a estratégia de recuperação do espaço Escolar corroído pela impunidade, medo, violência, ausência de políticas públicas, passa pela dedicação de um pequeno tempo que seja das pessoas da sociedade para levar até estas Escolas e seusalunos, um pouco de esperança, solidariedade, fé e amor. Para o educador norte americano, o primeiro procedimento a ser adotado quando nos deparamos com uma Escola impregnada de situações difíceis para serem solucionadas, devemos ouvir a opinião de toda a comunidade Escolar, ou seja, de professores, funcionários, alunos e pais acerca dos fatos que levaram a Escola a chegar a essa situação de insucesso Escolar.
Paralelo a isso, deve-se fazer um levantamento quantitativo e qualitativo da frequência dosalunos, quais os motivos das faltas, em que conteúdos têm maiores dificuldades, quais as necessidades básicas dos professores, qual a frequência dos pais na Escola, qual a presença e ação do poder público, entre outros. Com esses dados tabulados e analisados, partimos em busca de ajuda com maior propriedade e não apenas com suposições.
A participação da comunidade é o elemento estruturante de uma ação como essa. E também a parte mais difícil, pois quando uma Escola chega a níveis assustares de insatisfação, a comunidade é a primeira a não confiar mais em nada que se propõe. Por isso não se resolve o problema trocando de diretor ou diretora, a questão é mais profunda, necessita que a comunidade Escolar encampe o desafio de mudar o quadro que está posto.
Para conseguir o apoio da comunidade é preciso contar com o apoio dos meios de comunicação, na divulgação dos avanços positivos que estão ocorrendo, fazendo com que os pais acreditem e endossem essa ação social. Só assim ela terá sucesso.
Outro ponto importante nesse processo de reestruturação de Escolas pública fracassadas é a participação dos empresários, ou seja, as empresas de grande porte têm programas de doações para Escolas. Elas podem proporcionar recursos financeiros e tecnológicos, material pedagógico e de formação. É preciso ter um diagnóstico da Escola e um projeto de revitalização e ir até essas empresas buscar ajuda. Assim Funciona nos países do primeiro mundo.
A administração da recuperação de uma Escola em situação de risco não deve ficar só a cargo do diretor, dever ser atribuição de toda a comunidade Escolar, acompanhado pelo Conselho Escolar. Só assim o sucesso será garantido. Nunca se deve desistir de uma Escola, independente do estágio de fracasso Escolar em que se encontre. Os estudantes estão lá e precisando de uma formação adequada e de qualidade. É preciso fazer com que os alunos acreditem nos professores e na Escola em que estudam, só assim teremos êxito em nossa empreitada.
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* Elias Januário é doutor em Educação, professor de Antropologia da Unemat e escreve às sextas-feiras em A Gazeta. E-mail: eliasjanuario@terra.com.br
Fonte: A Gazeta (MT)
Fonte: A Gazeta (MT)
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