Apenas 15% dos professores em faculdades pagas são doutores
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Por Davi lira - 15/09/2012
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O número de professores com doutorado
nas instituições de ensino superior privado no País aumentou apenas 3,3 pontos
porcentuais em uma década, de 2001 a 2010. Do total de docentes nas entidades
particulares, 15% têm grau acadêmico de doutor - cerca de 33 mil pesquisadores.
Nas instituições públicas, o porcentual de doutores saltou de 36% para 50% no
mesmo período. Os dados sobre a evolução na titulação dos professores fazem
parte do relatório do Censo da Educação Superior de 2010, consolidado em agosto
deste ano pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep),
órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
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No documento, o Inep afirma que o
porcentual atual das funções docentes de doutorado nas particulares é
"bastante reduzido". Já a Associação Brasileira de Mantenedoras de
Ensino Superior (Abmes) - entidade que representa 400 instituições privadas -
alega que a maioria das unidades particulares não tem o título de universidade.
Segundo o consultor educacional da Abmes, Celso Frauches, como a maioria das
instituições privadas é formada por centros universitários ou faculdades, não
haveria obrigação de realizar uma pesquisa com professores de maior titulação
nem de oferecer cursos de doutorado, por exemplo. "Essas instituições não
são destino do professor-doutor", afirma Frauches. Mas, segundo o
professor da Faculdade de Educação da USP Ocimar Alavarse, as faculdades devem
sim "problematizar" algum tipo de pesquisa. Segundo Alavarse, o
professor com doutorado teria uma preparação mais sólida. "O título de
doutor não significa um título de nobreza, significa que alguém passou pelo
menos sete anos como pesquisador."
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Fonte: O Estadão (SP)
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Segurança privada supera número de policiais no Brasil
Segurança privada supera número de policiais no Brasil
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15/09/2012
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Levantamento divulgado no mês passado
pela ONU mostrou que a pior distribuição de renda da America Latina é a da
Guatemala e, a quarta pior, a do Brasil. Na sexta-feira (14), estudo da
Organização dos Estados Americanos (OEA), intitulado "Relatório sobre a
Segurança Cidadã nas Américas em 2012", voltou a destacar os dois países.
O Brasil é o segundo país das Américas com a pior proporção entre seguranças
privados e policiais. São quase cinco seguranças pagos por quem tem patrimônio
a proteger para cada policial civil ou militar dedicado, por conta do Estado, à
segurança dos cidadãos. Pior que isso, só a Guatemala.
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Parece haver uma correlação clara entre injustiça social e insegurança. No mesmo passo em que aumenta a concentração de renda e a desigualdade entre a população, mais necessidade sentem os muito ricos de se protegerem, comprando armas e contratando mais seguranças. Mas só conseguem elevar o sentimento de insegurança, real ou não. Construir castelos, como os barões da Idade Média, não resolve o problema. A Europa, principalmente após a tomada da Bastilha pela populaça pobre parisiense, no final do século 18, aprendeu que distribuir renda e criar condições dignas de sobrevivência para todos é o melhor caminho.
Parece haver uma correlação clara entre injustiça social e insegurança. No mesmo passo em que aumenta a concentração de renda e a desigualdade entre a população, mais necessidade sentem os muito ricos de se protegerem, comprando armas e contratando mais seguranças. Mas só conseguem elevar o sentimento de insegurança, real ou não. Construir castelos, como os barões da Idade Média, não resolve o problema. A Europa, principalmente após a tomada da Bastilha pela populaça pobre parisiense, no final do século 18, aprendeu que distribuir renda e criar condições dignas de sobrevivência para todos é o melhor caminho.
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O próprio capitalismo, depois de Marx, tratou de pôr freios à ganância desenfreada. Criou-se uma espécie de pacto social, erigido na forma de leis trabalhistas e de tantas outras que se destinam a proteger os destituídos. Nos últimos anos, grandes empresas se empenharam em divulgar e pôr em prática o conceito de responsabilidade social. Espera-se que a renitente crise financeira internacional não as desestimule. Votando ao relatório da OEA. A Guatemala – país mais desigual, entre os 34 da região – registra quase o dobro do Brasil no número de homicídios por habitantes, enquanto lidera no ranking de seguranças privadas. Ocorre que, lá como cá, tais seguranças, que andam armados nas ruas, são ainda bem menos preparados que a polícia e têm pouco compromisso com direitos humanos.
O próprio capitalismo, depois de Marx, tratou de pôr freios à ganância desenfreada. Criou-se uma espécie de pacto social, erigido na forma de leis trabalhistas e de tantas outras que se destinam a proteger os destituídos. Nos últimos anos, grandes empresas se empenharam em divulgar e pôr em prática o conceito de responsabilidade social. Espera-se que a renitente crise financeira internacional não as desestimule. Votando ao relatório da OEA. A Guatemala – país mais desigual, entre os 34 da região – registra quase o dobro do Brasil no número de homicídios por habitantes, enquanto lidera no ranking de seguranças privadas. Ocorre que, lá como cá, tais seguranças, que andam armados nas ruas, são ainda bem menos preparados que a polícia e têm pouco compromisso com direitos humanos.
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O estudo mostra que segurança privada é um negócio que cresceu nos últimos 10 anos entre 8% e 9% ao ano no mundo e 11% na América Latina, onde vivem 180 milhões de pobres e 71 milhões de indigentes. Também no Brasil a atividade se transformou num grande negócio. Em 2008, conforme o relatório, aqui operavam 2.904 empresas que empregavam 1,67 milhão de seguranças privados. Mesmo assim, a população continua insegura.
O estudo mostra que segurança privada é um negócio que cresceu nos últimos 10 anos entre 8% e 9% ao ano no mundo e 11% na América Latina, onde vivem 180 milhões de pobres e 71 milhões de indigentes. Também no Brasil a atividade se transformou num grande negócio. Em 2008, conforme o relatório, aqui operavam 2.904 empresas que empregavam 1,67 milhão de seguranças privados. Mesmo assim, a população continua insegura.
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Fonte: Hoje
em dia (MG)
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Jornal A Tarde
– Salvador - 11/09/2012
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Escolas
registram 93 casos de agressões entre alunos
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Por
Luana Almeida
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Uma adolescente de 17 anos foi esfaqueada, nesta terça, 11, durante discussão com
uma colega dentro do Colégio Estadual David Mendes Pereira, no bairro de
Colinas de Pituaçu. A ocorrência é mais uma entre os 93 casos de violência nas
escolas registrados entre janeiro e agosto pela
Delegacia do Adolescente Infrator (DAI). A delegada titular, Claudenice
Mayo, diz que os números são relativamente altos se considerados os 115 dias em
que os alunos estiveram sem aulas por conta da greve dos professores da rede
estadual de ensino.
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"Em
2011, um ano cujo calendário letivo não teve interrupções como esta, tivemos um
total de 226 ocorrências. Este ano, os alunos passaram quase quatro meses sem
aulas, então 93 casos é um número alto", avalia.
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Aulas suspensas - As duas
envolvidas no caso cursavam o 2° ano do ensino médio. Ao chegarem à escola, por
volta das 8h30, se agrediram com murros e pontapés. Uma funcionária da cantina
da unidade, na tentativa de separar a briga, levou uma das garotas para a
cozinha do colégio. Já dentro da cozinha, a jovem golpeou a colega com uma faca
que estava na pia da cozinha.
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Ciúme teria
motivado briga em que estudante foi esfaqueada
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Após
a agressão, a vítima recebeu os primeiros socorros na escola e, em seguida, foi
levada por uma unidade do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ao
posto de saúde de São Marcos. Momentos após a confusão, a Ronda Escolar esteve
no local e levou as jovens e responsáveis até a DAI. Segundo o vice-diretor do
estabelecimento de ensino, Orlando Rosário, as duas jovens eram vizinhas e se
desentenderam no caminho da escola. Após a briga, houve confusão no colégio e
as aulas foram suspensas. "Resolvemos dispensar todos os alunos para que
não houvesse mais brigas entre os amigos das alunas", disse.
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Lesão
corporal - Na delegacia, após o depoimento das jovens, foi formalizado o
procedimento e encaminhado ao Ministério Público do Estado (MPE). "A
partir daí, o juiz vai avaliar se elas terão que realizar trabalhos
socioeducativos ou decidir qual será a medida adequada", explicou a delegada.
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De
acordo com a delegada, é frequente este tipo de infração, caracterizada como
lesão corporal. Este ano, já foram contabilizados 98 casos de lesões corporais,
18 ameaças de morte, dois roubos, seis casos de porte de arma branca, um de
arma de fogo e duas tentativas de homicídio envolvendo adolescentes.
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Ronda escolar - O caso de
agressão no Colégio Estadual David
Mendes Pereira ocorreu no momento em que a Secretaria da Educação do Estado
promovia o Encontro do Projeto Segurança nas Escolas, no Centro Educacional
Carneiro Ribeiro - Escola Parque, na Caixa D'Água. O evento reuniu o
coordenador-técnico da Ronda Escolar e major da Polícia Militar Ricardo César
Santana com gestores de escolas da rede estadual.
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O major Santana afirma que, este ano, a equipe
da Ronda foi acionada 251 vezes. A maioria delas para intervir em brigas entre
alunos. "São enfrentamentos que não geram lesões tão graves",
explicou. De acordo com a diretora de gestão descentralizada da Secretaria da
Educação (SEC), Euzelinda Nogueira, o Estado
tem investido em ensino em tempo integral para que os alunos pratiquem
atividades educativas durante todo o dia. "É importante também que os pais
participem da vida escolar e se aproxime do processo de formação",
completou a educadora.
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Violência contra
professores é comum
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Embora
não estejam contabilizados nos registros da Delegacia do Adolescente Infrator
(DAI), casos de agressão de alunos a
professores são comuns. Somente no mês de agosto, o vice-diretor do Colégio
Estadual David Mendes Pereira, Orlando Rosário, já prestou duas queixas contra
dois alunos indisciplinados. “Fui
ameaçado de morte porque chamei a atenção deles. Os professores têm medo
de repreender os alunos, pois alguns são agressivos”.
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Ex-professora
das disciplinas de história e sociologia da Escola Estadual de Ministro Aliomar
Baleeiro, que preferiu não ser identificada, afirmou que também já sofreu
ameaça por parte de um aluno que se recusou a entregar uma atividade no prazo
estipulado. “Alguns estudantes eram extremamente agressivos. Não só com os
professores, mas também com funcionários e colegas. Com o passar do tempo,
percebi que era uma forma de defesa, pois viviam em comunidades violentas”,
disse.
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Na
opinião do especialista em educação Basilon Carvalho, a atitude agressiva dos
alunos é reflexo de uma sociedade violenta. Além disso, Carvalho acredita que
os pais transferem a responsabilidade de educar aos professores. “A escola, que
deveria ser um local de aprendizado, tornou-se um ponto de encontro para
resolver problemas criados na rua. O educador não pode dar conta disso sozinho,
os pais precisam fazer a parte deles”, afirmou.
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14 de setembro de 2012
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Alunos da rede estadual fazem
protesto para cobrar melhorias
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A insatisfação dos Alunos da rede estadual quanto às
condições estruturais das Escolas, falta de Professores e material básico nas
unidades, como copo descartável e papel higiênico, foi motivo do protesto feito
pelos estudantes das Escolas Ayrton Senna, Gonçalves Dias, Ana Libória, dentre
outras. Com cruzes, cartazes e um caixão, simbolizando a morte da Educação, os
manifestantes se reuniram na manhã de ontem, 13, em frente à Assembleia
Legislativa do Estado, no Centro Cívico.
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O manifesto foi anunciado na segunda-feira, 10, no primeiro
dia de greve dos Professores. Caio Munhóz, 17, Aluno da Escola Ayrton Senna, no
Centro, disse que, além das melhorias físicas nas Escolas, querem também
eleição para direção das unidades, e não mais por indicação do governador. Para
que a manifestação tenha resultado positivo, os estudantes vão formar uma
comissão e tentar dialogar com o governador Anchieta Júnior (PSDB) e a
secretária de Educação, Lenir Rodrigues.
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“Não queremos falar somente com a secretária de Educação,
mas com o governador também. Pois já falamos com ela e não houve providências.
Enquanto não resolverem nossa situação, a luta continua”, disse Munhóz ao
complementar que, na quarta-feira, 12, receberam ligação da Secretaria de
Educação convidando “para uma reunião urgente”. “O motivo da reunião era para
abafar a manifestação, mas não aceitamos”, disse.
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Conforme Anfrisio Terminelli, 17, Aluno da Escola
Gonçalves Dias, no bairro Canarinho, desde o começo do ano são feitas
reclamações das condições das Escolas, mas são atendidas somente de forma
parcial. “Desta vez queremos que nossas reivindicações sejam atendidas por
completo. Não vamos parar enquanto o governador não nos atender”, frisou.
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A Secretaria de
Educação não se posicionou sobre o manifesto dos estudantes.
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Professores temporários do Município ameaçam parar
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A onda de manifestações e paralisações continuam em Boa Vista. Agora são os
Professores temporários da Educação básica da Prefeitura de Boa Vista que
começam a se mobilizar para uma possível paralisação. Profissionais que trabalham
em cinco Escolas municipais já estão decididos a realizar uma manifestação na
próxima segunda-feira, 17, caso o pagamento de seus salários não aconteça até
lá.Conforme o presidente do Sindicato dos Servidores Municipais (Sitram),
Rosinaldo dos Santos, hoje os Professores vão se reunir com os pais dos Alunos
para explicar a real situação dos servidores temporários, que estão com os
salários atrasados há mais de 40 dias. As Escolas que deverão paralisar são
Vovó Eurides, Darci Ribeiro, Carlos Raimundo, Rujânio e Oládio.
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Conforme os Professores, o atraso no salário mensal está
ficando insustentável e a informação que conseguiram obter junto à Secretaria
Municipal de Educação é de que provavelmente o pagamento será dia 20 ou que
poderá ficar para o dia 05 de outubro. Além disso, a primeira parcela do 13º
salário ainda não foi paga até hoje. “O Sitram dará apoio solidário aos
servidores e pedimos que as secretarias de Educação e Finanças tomem as
providências para resolver o pagamento desses profissionais, que incluem também
os assistentes de Aluno, zeladores, secretários de Escola e vigias”, explicou,
ressaltando que somente Professores são mais de 300 servidores temporários que
ainda não receberam seus salários. Uma Professora, que preferiu não se identificar, disse
que este já é o terceiro mês que o pagamento atrasa. O pagamento dos servidores
deve sair todo dia 06 do mês. “Mas, nos últimos meses, a Prefeitura só paga
depois do dia 15 ou lá pelo dia 20”, afirmou.
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Eles reclamam da continuidade do atraso. Conforme a
Professora, como a situação vem se repetindo, os funcionários, além de não
honrarem seus compromissos, ainda sofrem com despesas inesperadas como os
pagamentos de juros de suas contas. “Hoje [ontem] é o dia do vencimento do
financiamento do meu carro e cadê o dinheiro? Os juros de financiamento de
veículos são altíssimos”, ressaltou.
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O problema para Ana Gabriela Barros é pior: não tem mais
dinheiro para sua alimentação e para o combustível de seu veículo. “A gente se
programa para um mês e, se não tem o salário, ficam contas de água e luz sem
pagar, além de não ter mais como repor os alimentos que também foram comprados
de forma programada”, enfatizou. Outra preocupação dos Professores é que, caso o pagamento
do mês de agosto só seja efetuado em outubro, provavelmente o mês de setembro
nunca receberão. Ana explicou que, como os contratos dos temporários encerram
no mês de dezembro e já está prevista a divulgação do edital para o concurso em
novembro, eles não voltarão mais como temporários no próximo ano.
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“E quem não passar no concurso vai correr o risco de ter
trabalhado um mês sem receber”, especula, preocupada ainda com a situação de
funcionários da Educação que trabalham há mais de 17 anos como temporária e que
poderá perder o emprego sem receber seus direitos. “Tem funcionário que está há
mais de uma década trabalhando para a Prefeitura sem nunca ter direito a férias
porque somos contratados no mês de fevereiro e demitidos em dezembro. Ou seja,
dessa forma, nunca temos direito a férias”, esclareceu.
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PREFEITURA - A Secretaria Municipal de Economia, Planejamento e
Finanças (SEPF) informou, por meio de nota, que está realizando o pagamento dos
servidores temporários conforme a disponibilidade financeira do Município. A
secretaria está realizando um levantamento e se empenhando para pagar todos os
servidores, inclusive os Professores temporários.
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Fonte: Folha de Boa Vista (RR)
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Alunos fazem
quebra-quebra em escola de SP
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Eles
se recusaram a voltar para as aulas e atearam fogo a sala de colégio que tem
117 anos
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Alunos
depredaram anteontem a Escola Es t adual São Paulo, no parque Dom Pedro, no
centro de São Paulo, e colocaram fogo em uma sala. Assustados, estudantes
saíram em disparada. Chamada para conter o tumulto, até a PM levou pedradas. A
Escola vai completar 118 anos no dia 16 de setembro. Fundada em 1894, foi o
primeiro colégio da cidade e referência nacional no Ensino secundário por muito
tempo. Ao longo de sua história, foram educadas ali personalidades como o
ex-governador Carvalho Pinto, o jornalista Vladimir Herzog e o escritor da
Academia Brasileira de Letras Orígenes Lessa.
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Fonte: Folha de S.Paulo (SP)
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14 de setembro de 2012
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Rixa pode ter motivado
incêndios em escolas
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Grupos
de adolescentes estariam disputando poder em Ijuí, no noroeste do Rio Grande do
Sul
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Uma disputa entre dois grupos de adolescentes estaria por
trás de três incêndios que deixaram Alunos sem aula e causaram prejuízo e
indignação em Escolas de Ijuí, no Noroeste. O mais recente foi na madrugada de
ontem, na Escola Técnica Estadual 25 de Julho, no bairro São José. Hoje, a
polícia e a 36ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE) devem se reunir para
discutir ações de prevenção a novos casos. A principal hipótese é de que dois
grupos de adolescentes estariam disputando poder com os incêndios. Venceria o
grupo que causasse mais danos às Escolas, conforme explica o capitão da Brigada
Militar Vinícios Ayres.
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Segundo a delegada Carla Beatriz Mussi, chefe regional, a
Polícia Civil já tem suspeitos. Ontem, o vandalismo foi descoberto pela manhã.
Depois de participar de uma atividade da Semana Farroupilha no pátio da 25 de
Julho, cerca de 70 Alunos do 1º ano do Ensino médio se deslocaram para três
salas de aula. Nelas, encontraram um cenário de destruição: cortinas, classes e
cadeiras queimadas e vidros quebrados. O local foi isolado, e os estudantes,
encaminhados a outras salas de aula.
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– Foi sorte o fogo não ter se espalhado. Atingiu só
aquelas três salas. Não dá para entender uma coisa dessas. Todo mundo sai
perdendo: os Alunos, a Escola e o poder público – afirma o diretor Raimar Kuhn,
53 anos.
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Há seis anos no cargo, ele conta que enfrentou outras
duas situações assim.
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– Esperamos que alguém tome uma providência, parece que
virou moda na cidade – diz.
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Esse foi o terceiro incêndio em Escola estadual de Ijuí
neste mês. Todas são de Ensino médio e com aulas à noite.
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– Depois do primeiro, montamos uma operação de prevenção.
Começamos a patrulhar próximo às Escolas na madrugada e passamos as informações
que recebemos para o nosso setor de inteligência e para a Polícia Civil –
afirma o capitão Vinícios Ayres.
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Os prejuízos serão levantados, e um documento solicitando
os reparos será encaminhado de forma emergencial à Secretaria Estadual da
Educação.
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Os incêndios
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4 de setembro – Cerca de 200 Alunos foram dispensados da Escola Estadual São Geraldo depois que um incêndio danificou classes, cortinas, cadeiras, paredes e o teto das salas de aula.
4 de setembro – Cerca de 200 Alunos foram dispensados da Escola Estadual São Geraldo depois que um incêndio danificou classes, cortinas, cadeiras, paredes e o teto das salas de aula.
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11 de setembro – Um incêndio destruiu a sala da direção e parte da biblioteca da Escola Estadual de Ensino médio Ruy Barbosa, no centro de Ijuí. Uma avaliação preliminar apontou que as chamas teriam começado em duas lixeiras e na sala da direção, onde foram destruídos cinco computadores, uma geladeira, um freezer, um ventilador e documentos.
11 de setembro – Um incêndio destruiu a sala da direção e parte da biblioteca da Escola Estadual de Ensino médio Ruy Barbosa, no centro de Ijuí. Uma avaliação preliminar apontou que as chamas teriam começado em duas lixeiras e na sala da direção, onde foram destruídos cinco computadores, uma geladeira, um freezer, um ventilador e documentos.
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Fonte:
Zero Hora (RS)
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