SÃO PAULO.
Uma escola municipal na periferia de São Paulo, que iniciou este ano trabalho de conscientização dos alunos sobre diversidade racial, teve o muro pichado com frase racista e símbolos nazistas. O caso está sob investigação da Polícia Civil. A suspeita é que a ação se ligue às medidas afirmativas feitas pela escola. A pichação foi no fim de semana. Em preto e vermelho, foi escrito "Vamos cuidar do futuro de nossas crianças brancas!", com uma suástica.
Em outro trecho, dois símbolos ligados ao neonazismo: os números 14 (alusão a slogans do escritor americano David Lane, fundador de um grupo neonazista) e 88 (usado por alguns grupos como a saudação "Heil Hitler"; a letra "h" é a 8ª do alfabeto).
Após perícia, o muro foi repintado pela direção da escola. A denúncia chegou ao 40º DP anteontem pela diretora Cibele Racy. A unidade atende cerca de 400 crianças de 4 a 6 anos e fica no bairro do Limão, Zona Norte da capital. A polícia ainda não tem suspeitos, mas, para o delegado Antonio de Padua de Souza, o crime está relacionado às atividades com os alunos de combate ao racismo.
- Presumimos que alguém deve estar descontente com a direção da escola pelo programa de conscientização da igualdade racial e reagiu - afirmou Souza.
A polícia já procurou informalmente professores e funcionários para colher informações. O caso também foi comunicado à Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância de São Paulo. Em nota, a prefeitura lamentou o ocorrido e disse que a escola é um exemplo a ser seguido por outras da rede. A Secretaria Municipal de Educação informou que as ações realizadas pela escola foi discutida com pais, professores e alunos antes de serem aplicadas.
Ainda segundo a prefeitura, a temática da diversidade racial também está presente nas atividades lúdicas. Neste ano, a festa junina teve inspiração afro. No lugar da tradicional quadrilha, as crianças fizeram apresentações de capoeira. Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional é crime, com pena de reclusão de um a três anos e multa.
Em outro trecho, dois símbolos ligados ao neonazismo: os números 14 (alusão a slogans do escritor americano David Lane, fundador de um grupo neonazista) e 88 (usado por alguns grupos como a saudação "Heil Hitler"; a letra "h" é a 8ª do alfabeto).
Após perícia, o muro foi repintado pela direção da escola. A denúncia chegou ao 40º DP anteontem pela diretora Cibele Racy. A unidade atende cerca de 400 crianças de 4 a 6 anos e fica no bairro do Limão, Zona Norte da capital. A polícia ainda não tem suspeitos, mas, para o delegado Antonio de Padua de Souza, o crime está relacionado às atividades com os alunos de combate ao racismo.
- Presumimos que alguém deve estar descontente com a direção da escola pelo programa de conscientização da igualdade racial e reagiu - afirmou Souza.
A polícia já procurou informalmente professores e funcionários para colher informações. O caso também foi comunicado à Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância de São Paulo. Em nota, a prefeitura lamentou o ocorrido e disse que a escola é um exemplo a ser seguido por outras da rede. A Secretaria Municipal de Educação informou que as ações realizadas pela escola foi discutida com pais, professores e alunos antes de serem aplicadas.
Ainda segundo a prefeitura, a temática da diversidade racial também está presente nas atividades lúdicas. Neste ano, a festa junina teve inspiração afro. No lugar da tradicional quadrilha, as crianças fizeram apresentações de capoeira. Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional é crime, com pena de reclusão de um a três anos e multa.
Fonte: (O Globo - RJ)
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