Proposta é levar para as salas discussões como combate ao tráfico, cidadania e direitos humanos
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Fonte: O Globo (RJ)
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A Secretaria municipal de Segurança e Controle Urbano anunciou que vai implantar, no início do segundo semestre letivo, um projeto que prevê que policiais militares do Programa Estadual de Integração na Segurança (Proeis) e guardas municipais deem aulas em Escolas públicas. A proposta é que os homens atuem em pelo menos 17 unidades municipais localizadas em áreas de risco. "Pais, Professores, Alunos e diretores receberam muito bem a presença dos agentes do Proeis no entorno dessas unidades. Então, chegou a hora de levar discussões como combate às drogas, cidadania e direitos humanos, na maioria dos casos iniciadas pelos próprios Alunos, para as salas de aula", aposta o secretário municipal de Segurança e Controle Urbano, Ruy França.
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A onda de violência que se instalou na cidade no início do ano atingiu Escolas em bairros que passaram a fazer parte da chamada nova área de risco de Niterói. Com isso, a Polícia Militar e a Guarda Municipal formaram uma força-tarefa para tentar frustrar o assédio de traficantes, que deixou pais e Professores aterrorizados, além das recorrentes brigas entre gangues e de roubos.
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Lugar de PM na sala de aula
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Secretaria transformará agentes do Proeis em professores de escolas em áreas de risco
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Do combate ao assédio de traficantes a lições sobre o nocivo mundo das drogas. No início do segundo semestre letivo, em agosto, policiais militares e guardas municipais vão se juntar ao corpo de Professores de pelo 17 Escolas municipais localizadas em áreas de risco em Niterói. A proposta, elaborada pelo secretário municipal de Segurança e Controle Urbano de Niterói, Ruy França, deve ganhar o título de projeto e a formalização por parte da Polícia Militar e da Fundação Municipal de Educação até o próximo mês, para que seja incorporada ao projeto pedagógico.
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- Pais, Professores, Alunos e diretores receberam muito bem a presença dos agentes do Programa Estadual de Integração na Segurança (Proeis) no entorno dessas unidades. Então, chegou a hora de levar discussões como combate às drogas, cidadania e direitos humanos, na maioria dos casos iniciadas pelos próprios Alunos, para as salas de aula - aposta França, que também é coronel da PM.
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Assédio do tráfico aos estudantes
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A mesma onda de violência que se instalou em Niterói, no início do ano e que só agora, quase quatro meses depois, começa a dar sinais de que está perdendo força, atingiu Escolas em bairros que passaram a fazer parte da chamada nova área de risco de Niterói. Com isso, a Polícia Militar e a Guarda Municipal formaram uma força-tarefa para tentar frustrar o assédio de traficantes, que deixou pais e Professores aterrorizados, além das recorrentes brigas entre gangues e roubos. Para esse trabalho, foram designados policiais com perfil diferente dos que atuam na linha de frente do combate ao tráfico no estado.
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- Esses homens são mais pacientes, mais abertos ao diálogo e, por isso, acredito que podem desempenhar, sim, o papel de Educadores - avalia o secretário.
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Ruy França participou do projeto de criação da Escola da Polícia Militar, onde atuou como diretor e coordenador de projetos pedagógicos. À frente da Associação de Pais de Alunos do Colégio La Salle Abel, França sabe que sua proposta deve encontrar resistência entre alguns profissionais de Educação e mesmo entre pais de Alunos, mas garante que, até agora, nas unidades onde os agentes do Proeis atuam, as públicas, a aceitação é positiva:
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- Não vamos deixar de patrulhar as portas das Escolas, mas precisamos aproveitar esta abertura dada pelos Alunos para conscientizá-los diariamente. Tem tudo para dar certo.
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Mapeamento das secretarias municipal e estadual de Educação mostra que 17 unidades estão em áreas de risco. Em Niterói, são elas: Ayrton Senna e Antônio Vieira da Rocha (Morro do Estado); Demenciano A. de Moura (Morro Juca Branco); Nilo Neves (Boa Vista); Iguatemi Coquinot de A. Nunes (Marítmos); Margareth Flores (Grota do Surucucu); Infante Dom Henrique (Engenhoca) e Luiz Eduardo Travassos (Morro do Céu). Já as estaduais são: Maria Pereira das Neves (Charitas); Brigadeiro Castrioto (São Lourenço); José Bonifácio e Embaixador Raul Fernandes (Fonseca); Guilherme Briggs (Sta. Rosa); Dona Maria Portugal (Baldeador); Antineia Silveira Miranda (Caramujo); Mullulo da Veiga (Engenhoca) e Dr. Memória (Cubango).
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