sábado, 24 de agosto de 2013

Universidade Fumec não contará com câmeras do Olho Vivo

Os alunos da Universidade Fumec, no bairro Cruzeiro, zona Sul de Belo Horizonte, terão que conviver com o medo e com a insegurança até pelo menos o fim deste ano. Apontada pelo reitor da instituição, Eduardo Martins de Lima, como uma das soluções para coibir a ação de bandidos no entorno da universidade, a instalação de câmeras do programa Olho Vivo no bairro está descartada pelo Governo do estado. Nenhum dos 158 equipamentos previstos para a cidade – até dezembro – irá contemplar os bairros Cruzeiro e Anchieta, conforme adiantou o Hoje em Dia na edição de 28 de maio e reforçou, na sexta-feira (23), a coronel Cláudia Romualdo, chefe do Comando de Policiamento da Capital (CPC). “A distribuição dos equipamentos está mantida conforme planejamento já divulgado”, afirmou. As câmeras serão instaladas na região de Venda Nova (54), no Barreiro (54) e nos bairros Floresta (23) e Cidade Nova (27), na região Leste.
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Segundo o reitor da Fumec, a instituição estaria disposta a custear a colocação dos equipamentos no entorno do prédio, que fica na rua Cobre. “Já colocamos isso à prefeitura, ao Governo do estado e à Polícia Militar. Temos como financiar equipamentos públicos de segurança, como as câmeras do Olho Vivo”, afirmou. De acordo com o tenente-coronel Alberto Luiz, porta-voz da PM, no entanto, o custeio de equipamentos públicos por instituições privadas está fora de cogitação. “A faculdade não está proibida de fazer seu monitoramento por câmeras, mas em via pública isso não é papel da Fumec, seria usurpação da função pública”, explicou.
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Reunião
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A reunião realizada na sexta na reitoria da universidade, entre representantes da Fumec, estudantes, moradores, representantes da PM, da Guarda Municipal, da prefeitura e de associações de moradores foi motivada pela onda de assaltos e ataques a estudantes na região.
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Na última semana, a estudante de Direito, Joice Silva, de 21 anos, foi violentamente abordada por um homem, enquanto se dirigia à Fumec. Ela teve pertences pessoais roubados, foi fisicamente agredida e precisou ser levada para o hospital.
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Segurança
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De acordo com o tenente-coronel Alfredo Alves Veloso, comandante do 22º Batalhão, responsável por monitorar a área, desde o início da semana o policiamento da região foi reforçado. Os bairros serão monitorados e dentro de dez dias uma nova reunião será feita para avaliar a necessidade de aumentar o efetivo. "Até agora, acredito que foi planejado seja suficiente para dar uma resposta positiva a fim de minimizar os problemas relacionados à segurança pública na região", avaliou.
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Fonte: Hoje em Dia (MG)

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