Os moradores do bairro Pedra Branca, em Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte, estão assustados com a violência nos arredores da Escola Estadual Alizon Themoter Costa. Na manhã de ontem, um adolescente de 16 anos foi morto a tiros quando esperava, do lado de fora, o início das aulas. O crime aconteceu por volta das 6h50. Segundo os militares do 40º Batalhão da Polícia Militar (PM), testemunhas disseram ter visto o momento em que um Gol prata, ocupado por três homens, parou próximo da vítima. Em questão de segundos, o menor foi baleado pelo menos três vezes, duas no tórax e uma na cabeça. Os suspeitos fugiram em alta velocidade.
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Por ser o momento de chegada à aula, os disparos provocaram correria entre os alunos e professores da escola. Apesar do susto, ninguém mais foi atingido pelos tiros. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) compareceu ao local e constatou a morte do adolescente.
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Ainda de acordo com a PM, a motivação do crime deverá ser desvendada com as investigações da Polícia Civil. Porém, testemunhas relataram que o adolescente teria sido ameaçado anteriormente. Um morador da região, que pediu para não ser identificado, contou que, no dia anterior, a vítima teria sido alertada que seria morta caso aparecesse na escola.
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Uma outra moradora da região disse que o jovem ouvia música em seu celular quando foi executado. "O telefone ficou caído ao lado do corpo, tocando por um bom tempo funks e músicas evangélicas que ele ouvia", detalhou a mulher.
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Reincidência
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Ainda segundo o relato de moradores da região, esse é o terceiro assassinato de alunos da escola que acontece na região somente nos últimos seis meses. "Mataram um no ano passado e jogaram o corpo no lote atrás da escola. Ele foi encontrado com uma arma na cintura. Há menos de dois meses, um outro adolescente foi morto na esquina de baixo, também em frente à escola", disse um morador.
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Uma mulher, que reside no bairro há 40 anos, disse que o Pedra Branca sempre foi muito tranquilo. "Antes aqui era uma paz, mas depois que fizeram essa escola piorou tudo. O problema é que as pessoas de outros bairros vêm buscar namoradinha, caçar confusão, e a gente que precisa ficar com medo", protestou. Até o fechamento desta edição, ninguém havia sido preso pelo homicídio. Segundo informações da Polícia Militar, o adolescente tinha passagem pela polícia por uso de drogas. "Por enquanto, nada indica que ele tenha relacionamento com o tráfico de drogas", disse o major Aloísio Alves.
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Alunos estão com medo - O terceiro assassinato nas proximidades da escola deixou os alunos apreensivos. "Nós, que estudamos de manhã, não tínhamos tanto medo porque as outras duas mortes tinham acontecido no período da noite. Mas, agora, aconteceu à luz do dia, não tem como não ficar com medo", disse uma adolescente de 15 anos, que conhecia a vítima. Segundo a estudante, os tiros foram disparados no momento em que ela e outros amigos subiam a rua. "Vi as pessoas correndo. Mas foi uma professora que me contou que um aluno tinha sido morto. Não tem policiamento, deveria ter uma viatura na entrada e na saída da aula. Do contrário, ficaremos sempre com muito medo", disse.
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O comandante da 204ª Companhia Especial de Justinópolis, major Aloísio Alves, disse que as escolas da região contam com uma patrulha escolar. "Vamos intensificar o policiamento na região para trazer mais tranquilidade à comunidade escolar. Temos um ponto de apoio na associação do bairro, próximo dali e faremos uma reunião amanhã (hoje) com a comunidade".
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Apesar de os alunos da manhã terem voltado para casa, a Secretaria de Estado de Educação informou que a escola funcionou normalmente e que a direção estará em diálogo com a PM sobre a intensificação da patrulha escolar. (Fonte: O Tempo - MG)
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Por ser o momento de chegada à aula, os disparos provocaram correria entre os alunos e professores da escola. Apesar do susto, ninguém mais foi atingido pelos tiros. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) compareceu ao local e constatou a morte do adolescente.
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Ainda de acordo com a PM, a motivação do crime deverá ser desvendada com as investigações da Polícia Civil. Porém, testemunhas relataram que o adolescente teria sido ameaçado anteriormente. Um morador da região, que pediu para não ser identificado, contou que, no dia anterior, a vítima teria sido alertada que seria morta caso aparecesse na escola.
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Uma outra moradora da região disse que o jovem ouvia música em seu celular quando foi executado. "O telefone ficou caído ao lado do corpo, tocando por um bom tempo funks e músicas evangélicas que ele ouvia", detalhou a mulher.
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Ainda segundo o relato de moradores da região, esse é o terceiro assassinato de alunos da escola que acontece na região somente nos últimos seis meses. "Mataram um no ano passado e jogaram o corpo no lote atrás da escola. Ele foi encontrado com uma arma na cintura. Há menos de dois meses, um outro adolescente foi morto na esquina de baixo, também em frente à escola", disse um morador.
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Uma mulher, que reside no bairro há 40 anos, disse que o Pedra Branca sempre foi muito tranquilo. "Antes aqui era uma paz, mas depois que fizeram essa escola piorou tudo. O problema é que as pessoas de outros bairros vêm buscar namoradinha, caçar confusão, e a gente que precisa ficar com medo", protestou. Até o fechamento desta edição, ninguém havia sido preso pelo homicídio. Segundo informações da Polícia Militar, o adolescente tinha passagem pela polícia por uso de drogas. "Por enquanto, nada indica que ele tenha relacionamento com o tráfico de drogas", disse o major Aloísio Alves.
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Alunos estão com medo - O terceiro assassinato nas proximidades da escola deixou os alunos apreensivos. "Nós, que estudamos de manhã, não tínhamos tanto medo porque as outras duas mortes tinham acontecido no período da noite. Mas, agora, aconteceu à luz do dia, não tem como não ficar com medo", disse uma adolescente de 15 anos, que conhecia a vítima. Segundo a estudante, os tiros foram disparados no momento em que ela e outros amigos subiam a rua. "Vi as pessoas correndo. Mas foi uma professora que me contou que um aluno tinha sido morto. Não tem policiamento, deveria ter uma viatura na entrada e na saída da aula. Do contrário, ficaremos sempre com muito medo", disse.
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O comandante da 204ª Companhia Especial de Justinópolis, major Aloísio Alves, disse que as escolas da região contam com uma patrulha escolar. "Vamos intensificar o policiamento na região para trazer mais tranquilidade à comunidade escolar. Temos um ponto de apoio na associação do bairro, próximo dali e faremos uma reunião amanhã (hoje) com a comunidade".
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Apesar de os alunos da manhã terem voltado para casa, a Secretaria de Estado de Educação informou que a escola funcionou normalmente e que a direção estará em diálogo com a PM sobre a intensificação da patrulha escolar. (Fonte: O Tempo - MG)
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