quinta-feira, 3 de maio de 2012

UFMG vai apurar pichação contra cotas em campus

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O Conselho Universitário da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) irá investigar um protesto em repúdio às cotas raciais em faculdades públicas. Com a frase "A UFMG vai ficar preta", a pichação foi feita nas portas de ferro de uma revendedora de motocicletas em frente ao campus da Pampulha, em Belo Horizonte.
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O ato de vandalismo foi feito na última sexta-feira e teria sido cometido como protesto à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), tomada na última quinta-feira, que julgou ser constitucional o sistema de cotas para afrodescendentes.
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A assessoria de imprensa da UFMG informou que "repudia qualquer tipo de manifestação racista". Ontem, a instituição fez um registro fotográfico da pichação e encaminhou para a avaliação e apuração do conselho, que deverá oficializar hoje a abertura da investigação para tentar identificar os suspeitos de terem pichado o comércio. A porta de ferro foi pintada ontem. Apesar do protesto, a UFMG disse que, desde o vestibular de 2009, já adota o sistema de bônus para estudantes provenientes de escolas públicas - para conseguir o benefício, eles precisam ter estudado pelo menos sete anos em instituições públicas. Esses estudantes contam com um adicional automático de 10% sobre a nota dos concorrentes nos exames de seleção. Segundo a universidade, caso esses alunos se declarem negros ou pardos, eles ganham um acréscimo de 5% na pontuação.
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Ainda de acordo com a assessoria da UFMG, o que vale na instituição é o preparo do candidato, independentemente da raça. (GS)
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Fonte: O Tempo (MG)

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