A cada dia letivo de 2011, cerca de dois crimes foram praticados nas escolas públicas e privadas da capital, totalizando 375 ocorrências durante o ano. Os dados são da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) e englobam casos de violência contra a pessoa, como agressões entre alunos e professores, e também contra o patrimônio, que incluem pichações e carteiras quebradas.
Na tentativa de reduzir esses índices de violência, a Polícia Militar anunciou ontem uma nova ação para 2012: o Programa de Proteção Escolar (PPE). De acordo com a corporação, todos os colégios públicos e particulares de Belo Horizonte serão atendidos, o que corresponde a cerca de mil instituições de ensino.
Na primeira fase da operação, que começa na próxima semana, 87 equipes de policiamento farão visitas às escolas para entrevistar profissionais de educação, alunos e moradores sobre a criminalidade no local. Entre os militares, estão aqueles que já atuam no Programa Educacional de Redução às Drogas (Proerd). "Vamos verificar, por exemplo, se há bares no entorno e indícios de tráfico de entorpecentes", explicou a tenente Débora Santos, assessora de comunicação do Comando de Policiamento da Capital. Após o Carnaval, a PM já quer ter o diagnóstico pronto para iniciar um trabalho de repressão na comunidade e também de prevenção, com palestras que envolvam familiares.
Para o antropólogo Luís Roberto de Paula, professor da Faculdade de Educação (FaE) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), é preciso identificar primeiro os problemas para depois traçar um plano de ação específico para cada escola. "Não adianta um trabalho genérico, que não leve em consideração a situação de cada bairro", ressaltou. Além disso, ele diz que o diálogo com a população precisa sempre vir antes da repressão à violência. "O combate ostensivo por si só não resolve nada", disse.
Enquanto isso, a Escola Estadual Djanira Rodrigues de Oliveira, no bairro Jardim dos Comerciários, em Venda Nova, já registrou vários crimes somente em janeiro, durante a reposição de aulas. "Motoqueiros invadiram a escola, estudante foi flagrado com réplica de revólver e todo dia a escola é apedrejada", relatou a professora Graziella Souza, 35. Segundo ela, não há um trabalho de conscientização com os alunos e a polícia nem sempre está na região.
Na tentativa de reduzir esses índices de violência, a Polícia Militar anunciou ontem uma nova ação para 2012: o Programa de Proteção Escolar (PPE). De acordo com a corporação, todos os colégios públicos e particulares de Belo Horizonte serão atendidos, o que corresponde a cerca de mil instituições de ensino.
Na primeira fase da operação, que começa na próxima semana, 87 equipes de policiamento farão visitas às escolas para entrevistar profissionais de educação, alunos e moradores sobre a criminalidade no local. Entre os militares, estão aqueles que já atuam no Programa Educacional de Redução às Drogas (Proerd). "Vamos verificar, por exemplo, se há bares no entorno e indícios de tráfico de entorpecentes", explicou a tenente Débora Santos, assessora de comunicação do Comando de Policiamento da Capital. Após o Carnaval, a PM já quer ter o diagnóstico pronto para iniciar um trabalho de repressão na comunidade e também de prevenção, com palestras que envolvam familiares.
Para o antropólogo Luís Roberto de Paula, professor da Faculdade de Educação (FaE) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), é preciso identificar primeiro os problemas para depois traçar um plano de ação específico para cada escola. "Não adianta um trabalho genérico, que não leve em consideração a situação de cada bairro", ressaltou. Além disso, ele diz que o diálogo com a população precisa sempre vir antes da repressão à violência. "O combate ostensivo por si só não resolve nada", disse.
Enquanto isso, a Escola Estadual Djanira Rodrigues de Oliveira, no bairro Jardim dos Comerciários, em Venda Nova, já registrou vários crimes somente em janeiro, durante a reposição de aulas. "Motoqueiros invadiram a escola, estudante foi flagrado com réplica de revólver e todo dia a escola é apedrejada", relatou a professora Graziella Souza, 35. Segundo ela, não há um trabalho de conscientização com os alunos e a polícia nem sempre está na região.
Ano letivo começa na rede sem os detectores de metais
As aulas nas escolas municipais de Belo Horizonte terão início amanhã sem os prometidos detectores de metais, que deveriam ser instalados até o começo do ano letivo de 2012. O prazo foi estipulado pela Lei 10.204, sancionada em junho passado pelo prefeito Marcio Lacerda. Por enquanto, a Secretaria Municipal de Segurança Urbana e Patrimonial informou que estuda que
tipo de detector será instalado nas escolas.
De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, o equipamento será instalado ao longo deste semestre nos 72 colégios previstos na lei, que são aqueles com mais de 500 alunos. No mesmo período, o órgão promete instalar câmeras de vigilância nas 186 escolas municipais da capital. (LC).
tipo de detector será instalado nas escolas.
De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, o equipamento será instalado ao longo deste semestre nos 72 colégios previstos na lei, que são aqueles com mais de 500 alunos. No mesmo período, o órgão promete instalar câmeras de vigilância nas 186 escolas municipais da capital. (LC).
Fonte: O Tempo (MG)
parabéns pelo blog,
ResponderExcluirsempre venho aqui me informar.
Sou Serventuário do TJ-RJ (Vara da Inf.Juv.Id de Petrópolis). Primeiro, parabéns pelo blog, que frequento, como fonte para trabalhos de conscientização que realizo nas escolas .Depois, encaminho AMOSTRA (trecho) de texto que segue. Será encontrado, completo, em
ResponderExcluirhttp://denilsoncdearaujo.blogspot.com/2012/02/paz-na-escola-rap-quase.html
Peço que, se puder, o divulgue. Estou mandando às escolas e algumas secretarias, sugerindo seja ferramenta de reflexão em classe. Obrigado.
"PAZ NA ESCOLA RAP QUASE
Os tempos do agora te entrego na lata. Chumbo da angústia, te digo na letra: que todo esse hoje são dias de medo. A real da escola é o “luto!” que nesta trilha ofereço. Vê só, o jornal noticia: na calada se mata um garoto encolhido. Na sala vazia, do professor cai a lágrima, no giz do silêncio enrustido. Longe passa, com a pedagogia arriada, o diretor safenado abatido. E infelizmente, muitos pais “nem aí” e certas mães “nem te ligo”.
Aluno indigno, no corredor esfola o colega mais fraco e cativo. Vacilão, aquele aluno drogado atrapalha. Outro, é idiota xerife da escola. Traz o facão para a aula, sem saber que o três-oito o aguarda. Facção, droga podre que corrompe na quadra. Drama triste, essa escolha bandalha. Comédia sem riso achar covardia valente, quando a tragédia insistente destrói cada dia. Vazia cabeça dessa gente vadia, que “bulina”, ameaça e avacalha. Só na caveira feita se empreita e com triste vocação da desfeita destrói o bem que, já magro, no esforço dos bons inda tenta e persiste.
Que beira de abismo fizemos? O que permitimos? O que tanto corrói? Adolescência mirando alvo errado em seu berro. Gente há na revolta correta, operando, entretanto, em razão desastrada. Pesado e insano esse trágico engano. Queimamos o filme do templo sagrado. Sereno local de firme aprendizado virou murcha flor pisada ao relento. Lágrimas-rio encharcando pátios de vento. Mães desesperadas têm gotas de sangue no lábio. Vêem pelo chão esburacado das quadras, a demência da derrotada inocência. A criança mais linda que passa, já foi, já era, era cheia de graça. Encheu a cara no funk mais vulgar da infância fugaz. Barriga em riste, garota parindo criança, duas vidas já cedo em calvário. Cara cheia, droga-trapaça e sexo banal: receita exata do mal que mal se disfarça. Assim faz de Brasil da Silva, esse adolescente, nada mais que um otário demente. Sina escrava da triste pessoa, povo em senzala itinerário, sobra, refugo, ser desnecessário.
Levanta garota, acende luz nessa tua ideia! Reage moleque, e vê se dá um breque. Precisamos resgatar do abismo da tensão essa escola em naufrágio. Apaziguar a zoação que no pátio interno traveste o inferno da guerra acirrada em cruel diversão. Chega dessa pedra que zune no vidro que trinca, da parede que picha e essa mão que assassina. Basta à tristeza que ensina ao moleque seu medo e ao professor um receio. Já deu. É só você que bobeia, na boa, é a tua cabeça que enfeia quando cai essa casa em que você mesmo, à toa, pôs fogo.
(...)Por isso, do alto deste sonho te convido à ação que me ocupa. Garoto, te convoco e te nomeio cavaleiro da transformação. Menina, te indico, agente decisiva da esperança. Guerreiros da bondade, fazendo diferença rente, vão arrancar do céu uma aurora diferente. Vem nessa, fé constante é primário dever de estudante. Crença positiva, interessada e interessante, a fim da correção no proceder. Afetos conscientes no peito. Na própria pele a diretriz no jeito. Na carteira o cartaz com teu lema que é voz: Amor, Sabedoria e Paz - Senhor Jesus, “é nós”! Mostra a atitude dessa fé que realiza mais. Nosso caderno é paz, nossa mochila é bem. Andar pra trás, jamais. Em frente vamos, o coração vibrante e a meta em mente a todo instante. Ser da paz na escola o mais digno e completo militante."
*.*
Denilson Cardoso de Araújo
Serventuário do TJ-RJ (VIJI Petrópolis RJ)
http://denilsoncdearaujo.blogspot.com/2012/02/paz-na-escola-rap-quase.html