segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Lançamento: Revista Filosofia


 
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Considerado o patrono da Educação brasileira, autor do método da Pedagogia do Oprimido, Paulo Freire serve de base para a discussão da matéria de capa da edição de janeiro (78). Neste artigo, escrito por Renato Bittencourt, falamos sobre a ...crise na Educação, a mercantilização do ensino e como o estudo se tornou mera mercadoria. Aprofundando o problema, a questão está também no seio da família, que deixa para a escola a responsabilidade da educação primordial, reproduzindo sistema mercantil - muito trabalho e pouco tempo para ficar com seus filhos, dando-lhes, muitas vezes, como "pagamento" apenas bens materiais e pouca atenção. Veja um trecho da matéria (, que está nas bancas) e dê sua opinião a respeito.
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Nos tempos do capitalismo tardio, o sonho pessoal de se formar em um curso universitário se tornou uma possibilidade franqueada a todo indivíduo capaz de pagar a mensalidade de uma instituição de ensino; inúmeras facilidades são oferecidas, de modo a se agregar cada vez mais estudantes nos quadros universitários. Em princípio, tal mudança de paradigmas seria algo culturalmente excelente, pois mais indivíduos poderiam se especializar profissionalmente e assim favorecer o desenvolvimento social. Todavia, grande parte das mudanças de paradigmas acerca da flexibilização do acesso ao ensino superior ocorre por questões meramente mercadológicas, pois corporações empresariais, camufladas socialmente como instituições de ensino, e que fizeram do sistema de ensino um mercado extremamente lucrativo, um grande negócio movimentador da economia atual. 
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 No mundo pós-moderno, qualquer pessoa agora pode ter seu diploma, desde que possa pagar pela obtenção do mesmo. Tal como destaca com precisão o sublime filósofo e educador Paulo Freire (1921-1997), no contexto dessa realidade educacional norteada pelo primado economicista: “O dinheiro é a medida de todas as coisas, e o lucro, seu objeto principal”.
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