Realengo
FOTO: MARLON FALCÃO/AE - 4.4.2012
Rotina. Movimento de alunos da Escola Municipal Tasso da Silveira, na zona Oeste do Rio de Janeiro
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Rio de Janeiro. Um ano após o massacre que deixou 12 crianças mortas e outras 11 feridas na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, zona Oeste do Rio, 42 alunos ainda recebem atendimento psicológico. Eles tentam se recuperar do trauma após o ex-aluno Wellington Menezes de Oliveira, 23, invadir duas salas do 8º ano atirando com dois revólveres. Para ajudar os 1.162 alunos a superarem o trauma, a escola foi totalmente reformada. Um prédio novo foi construído ao lado do antigo. Grades substituíram os muros. Professores também são orientados sobre como conduzir o assunto do massacre dentro e fora da sala de aula. "Nossa meta é continuar trabalhando em conjunto, porque só o coletivo é capaz de conseguir superar essa dor", disse Luís Marduk, diretor da escola.
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Três psicólogos, dois assistentes sociais e dois professores investem em projetos para tentar apagar as marcas deixadas pelo massacre. Síndrome do pânico, baixo desempenho escolar, depressão e insônia são alguns dos efeitos relatados.
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Até aquele dia, a estudante Thayane Tavares Monteiro, hoje com 14 anos, era um talento promissor no salto em distância. "O maior salto que eu dei foi ter sobrevivido a quatro tiros", disse. Hoje, em uma cadeira de rodas, ela faz três sessões de fisioterapia por semana na luta para voltar a andar. "Sinto mesmo saudade, lembranças de quando eu andava". A poucos meses de completar 15 anos - ela faz aniversário no dia 25 de julho -, Thayane quer dançar a valsa com o pai e o namorado. Para isso, recebe aulas de balé, há três meses, durante as sessões de fisioterapia. Andreia Tavares, mãe de Thayane, Tamires, 12, e Tainara, 8, largou o trabalho para cuidar da filha. "A ajuda de custo que tenho é de R$ 700". Cristina Teles, 48, também mudou drasticamente. Ela deixou o emprego de costureira e não larga a filha Ellen, 10, outra sobrevivente. "Venho ao colégio todos os dias pelo menos três vezes", contou. Perto dali, Júlio Cesar Barros, 45, espera a filha Andrea, 13, que estava presente no ataque. "Todo dia eu venho buscá-la". (Jonral O Tempo (MG)).
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Três psicólogos, dois assistentes sociais e dois professores investem em projetos para tentar apagar as marcas deixadas pelo massacre. Síndrome do pânico, baixo desempenho escolar, depressão e insônia são alguns dos efeitos relatados.
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Até aquele dia, a estudante Thayane Tavares Monteiro, hoje com 14 anos, era um talento promissor no salto em distância. "O maior salto que eu dei foi ter sobrevivido a quatro tiros", disse. Hoje, em uma cadeira de rodas, ela faz três sessões de fisioterapia por semana na luta para voltar a andar. "Sinto mesmo saudade, lembranças de quando eu andava". A poucos meses de completar 15 anos - ela faz aniversário no dia 25 de julho -, Thayane quer dançar a valsa com o pai e o namorado. Para isso, recebe aulas de balé, há três meses, durante as sessões de fisioterapia. Andreia Tavares, mãe de Thayane, Tamires, 12, e Tainara, 8, largou o trabalho para cuidar da filha. "A ajuda de custo que tenho é de R$ 700". Cristina Teles, 48, também mudou drasticamente. Ela deixou o emprego de costureira e não larga a filha Ellen, 10, outra sobrevivente. "Venho ao colégio todos os dias pelo menos três vezes", contou. Perto dali, Júlio Cesar Barros, 45, espera a filha Andrea, 13, que estava presente no ataque. "Todo dia eu venho buscá-la". (Jonral O Tempo (MG)).
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